Por todo o lado se apela ao recenseamento. Até na missa
Por todo o lado se apela ao recenseamento. Até na missa
A menos de dois meses do encerramento dos cadernos eleitorais, para as comunais de junho, o apelo ao recenseamento dos estrangeiros está a ser feito um pouco por todo o lado. Até na missa.
Rui Pedro, da Missão Católica Língua Portuguesa do Sul, é um dos padres que está a fazê-lo. Ouvido pela Rádio Latina, o pároco explicou o que, ao seguir a formação de ‘multiplicador’, dada pelo CEFIS para informar as pessoas sobre o sistema eleitoral luxemburguês, se comprometeu a aumentar o recenseamento de portugueses na região sul. “Para grande parte dos portugueses a vida será aqui”, vinca.
Diz que “sensibilizar os cristãos à participação cívica” faz parte das suas missões.
O apelo ao recenseamento é feito nos almoços de convívio do Centro Social e Cultural Português e da Associação Fé, Cultura e Cidadania, nas reuniões de pais das crianças da catequese, nas reuniões com adultos e também no final das missas.
Além do recenseamento, o sacerdote apela também ao voto. Não se trata de fazer campanha por um partido em particular, mas sim de alertar as pessoas para a necessidade de cumprirem este direito que é também um dever.
Rui Pedro é o padre destacado pela diocese para acompanhar as comunidades lusófonas do sul do país: Esch-sur-Alzette, Differdange, Dudelange, Bettembourg e Rodange. Em todas há missa ao domingo em português.
Os residentes não-luxemburgueses podem votar nas comunais de 11 de junho, sem que – pela primeira vez – lhes seja exigido um período obrigatório de residência. Têm, no entanto, de estar recenseados. Podem fazê-lo até dia 17 de abril, na comuna de residência ou através do portal MyGuichet.
Artigo: Diana Alves | Foto: Serge Waldbillig
