Os chamados ‘multiplicadores’ convenceram mais de 50.000 estrangeiros a recensear-se para as eleições comunais de junho passado.

A escolha foi feita por unanimidade. Vai tomar posse em setembro e será o segundo burgomestre de origem portuguesa no Grão-Ducado, depois de Louis Pinto, em Lintgen.

A seguir à fase do voto dos residentes, as regras do jogo mudam e os conselheiros comunais podem até escolher o menos votado para ser burgomestre.

António da Costa Araújo é a última esperança de ver mais um residente de origem portuguesa ascender a burgomestre após as eleições comunais de há uma semana.

É um número que não tem em conta os candidatos com dupla nacionalidade, luxemburguesa e portuguesa, por exemplo.

O Partido Socialista dos Trabalhadores do Luxemburgo (LSAP) manteve exatamente o mesmo número de mandatos, 155, nas eleições comunais de domingo passado do que em 2017.

Mesmo perdendo 16 mandatos e 4,4 % de votos em comparação com as eleições comunais de 2017, o Partido Cristão Social (CSV) continua a ser o partido mais votado no Grão-Ducado.

O Partido Democrático (DP) foi o partido que mais progrediu nas eleições comunais de domingo, obtendo 26 mandatos suplementares e mais 2,5 % de votos em comparação com as eleições de 2017.

Desta vez, José Vaz do Rio sentia-se preparado para assumir o cargo de burgomestre. Mas não foi essa a decisão do conselho comunal.

Dia de desilusões para os políticos lusófonos, no rescaldo das eleições comunais de domingo.

Natalie Silva não volta a ser burgomestre de Larochette, nem vereadora. Mas diz que vai manter-se no Conselho Comunal.

Dia histórico para a comunidade portuguesa. O Luxemburgo vai ter um burgomestre português, pela primeira vez na história. Louis Pinto foi o mais votado pelos eleitores da comuna de Lintgen, no domingo, e há poucas horas foi eleito pelos seus pares, alcançado um acordo de coligação para liderar a autarquia nos próximos seis anos.

Antónia Afonso ficou à frente de nomes mais sonantes do LSAP. É uma surpresa dentro do partido socialista e para a comunidade guineense.

Carole Hartmann, do DP, foi a mais votada em Echternach, com 1.860 votos. Mais 700 do que Ricardo Marques, que foi o terceiro mais votado.

O LSAP foi o partido mais votado em Esch-sur-Alzette, mas CSV, DP e Verdes tencionam coligar-se para liderar a comuna. Liz Braz, a terceira candidata mais votada na cidade do ferro, não esconde a desilusão.

É um resultado histórico para a comunidade guineense no Luxemburgo. Antónia Afonso, 48 anos, foi eleita para o conselho comunal da Cidade do Luxemburgo.

O CSV conseguiu 193 mandatos. O LSAP 155, o DP 134 e os Verdes 64.

No início, Louis Pinto pensou que fosse uma brincadeira.

A atual ministra da Família e Integração foi a terceira candidata mais votada no seio do DP, na cidade do Luxemburgo, nas eleições comunais de domingo.

Ainda não está nada decidido porque no Luxemburgo, os burgomestres são eleitos em conselho comunal pelos candidatos mais votados nas eleições comunais, mas há a possibilidade de o Grão-Ducado vir a ter cinco burgomestres portugueses.

Os votos de cerca de 25 mil eleitores não contaram.

José Pedro Lourenço, o único candidato do Luxemburgo a concorrer sozinho numa lista, contra outra lista de 11 candidatos, foi eleito na comuna de Parc Hosingen, no norte do país.

Luxemburgo elegeu vários lusófonos.

O luso-luxemburguês disse à Rádio Latina que a decisão será tomada ainda hoje.

O lusodescendente Kevin de Oliveira, 31 anos, foi o candidato mais votado em Koerich.

Natalie Silva repetiu o feito de 2017 em Larochette. Em direto para a Rádio latina, a candidata de origem cabo-verdiana frisou que a decisão sobre se vai continuar no cargo de burgomestre será tomada durante a semana, no seio do conselho comunal.

CSV e LSAP têm tudo para manter a coligação, apesar de o DP ser o partido com mais votos. Depois da batalha pelos votos, começa a (re)conquista pelo poder.

Fecharam às duas da tarde as mais de 700 mesas de voto espalhadas por todo o país, neste domingo eleitoral.

Apesar de haver 113 candidatos só com passaporte português, há outros 300 que falam a língua portuguesa, sobretudo com nacionalidade luxemburguesa.

Se não recebeu a convocatória e não sabe onde votar, contacte a sua comuna de residência. É a recomendação do Ministério do Interior.

Tem 41 anos e vive desde sempre no Luxemburgo. É candidata pelo partido Pirata na cidade do Luxemburgo e não imagina viver noutro local que não a capital.

Não houve “dificuldades técnicas de maior” no âmbito da inscrição eletrónica dos estrangeiros para as eleições comunais através do portal MyGuichet, pelo menos entre março e abril – os meses em que mais pessoas se recensearam.

A Rádio Latina continua a sua série de candidatos portugueses estreantes nas eleições comunais. Neste caso, trata-se de um filho de portugueses, candidato pelo ADR, em Dudelange.

Elisabeth da Silva Rocha estreia-se na corrida às comunais com uma carreira na área do ensino na bagagem. Quer que “o sucesso não dependa do sexo ou da origem” e quer também uma Differdange com mais oferta cultural.

A Rádio Latina dá a conhecer mais um candidato português que se estreia nas eleições comunais, marcadas para 11 de junho. É empregada de limpeza, candidata-se pelo déi Lénk e quer mudanças em Differdange.

O Luxemburgo tem 102 comunas. A Rádio Latina descobriu que numa delas há uma lista que tem apenas um candidato às eleições comunais de 11 de junho. Esse candidato nasceu no Porto e concorre sozinho contra 11.

Hugo Pereira é candidato pelo CSV na comuna de Echternach. É mais um lusodescendente que se estreia na corrida política e com quem a Rádio Latina falou.

São portugueses ou de origem portuguesa e esta é a primeira vez que estão na corrida às eleições comunais.

Sem contar os candidatos lusos com dupla nacionalidade, portuguesa e luxemburguesa.

Entre as comunas com mais candidatos que falam português estão, segundo as contas feitas pela Rádio Latina, as do sul.

Nas últimas comunais, foi o candidato mais votado em Bettendorf e esteve muito perto de ser o primeiro burgomestre português do país. Mas ficou-se pelo cargo de primeiro vereador. Agora é candidato outra vez.

Contagem decrescente para as eleições comunais de 11 junho.

2023 é um ano atípico com a realização de duas eleições. As comunais, a 11 de junho, e as legislativas, a 8 de outubro. Isso leva os candidatos a multiplicarem as presenças no terreno para convencer o eleitorado. E, para além dos habituais apertos de mão e selfies, há quem não hesite a entrar na dança (folclórica portuguesa) e a tirar a camisa em pleno desfile de moda para ‘caçar votos’.

A palavra existe, está bem e recomenda-se.

Não são 102 mas sim 96, as comunas que vão a votos no domingo dia 11 de junho.

O recenseamento para as próximas eleições comunais vai estar hoje em debate no LINHA ABERTA, o programa de opinião pública da Rádio Latina. Começa às 11h30.