Pobreza. Têm "bons trabalhos" mas continuam a precisar da casa dos pais
Pobreza. Têm "bons trabalhos" mas continuam a precisar da casa dos pais
De acordo com o novo relatório da Câmara dos Assalariados sobre a situação socioeconómica no Luxemburgo, a taxa de risco de pobreza tem vindo a aumentar quase sem interrupções nos últimos anos, rondando hoje os 18,1% da população total.
À margem do programa LINHA ABERTA, que hoje vai debater a pobreza no país, recolhemos algumas opiniões de rua. Há quem se preocupe, sobretudo, com o futuro dos jovens. Encontrámos duas mães, cujos filhos, apesar de terem bons empregos, continuam a precisar da casa dos pais.
Uma das pessoas com quem falámos vive há mais de duas décadas no Luxemburgo. Sente que a pobreza tem vindo a aumentar. A mendicidade passou a estar presente na aldeia onde vive e, segundo conta, isso é algo que nunca tinha visto. Sobre o porquê de haver tantos pobres num país rico, uma das razões apontadas prende-se com os preços da habitação.
Há quem nos diga que a situação “não está fácil” e que, se fosse hoje, não imigraria para o Luxemburgo.
Quisemos também saber se as pessoas conhecem o fenómeno dos trabalhadores pobres, pessoas que têm um emprego mas que vivem com dificuldades e que por vezes, segundo a associação Stëmm vun der Strooss, se veem obrigadas a recorrer às cantinas sociais para poderem comer.
Sente que a pobreza está a aumentar no país? Porquê? Há mais pessoas a pedir dinheiro? O aumento da pobreza é o tema do LINHA ABERTA de hoje. Marque o 1363 a partir das 11h30 e dê-nos a sua opinião.
Artigo: Diana Alves | Foto: DR