À margem do aniversário da invasão russa da Ucrânia, que se assinala na sexta-feira, Michael Feit, da Caritas Luxemburgo, falou à Rádio Latina a partir de Kiev. Descreveu a vida na capital, a tristeza em Bucha e Irpin e o crescente ódio contra tudo o que é russo.
Caritas Luxemburgo na Ucrânia
“Em Kiev, a vida continua. Em Bucha e Irpin, reina a tristeza”
À margem do aniversário da invasão russa da Ucrânia, que se assinala na sexta-feira, Michael Feit, da Caritas Luxemburgo, falou à Rádio Latina a partir de Kiev. Descreveu a vida na capital, a tristeza em Bucha e Irpin e o crescente ódio contra tudo o que é russo.
Michael Feit, diretor do departamento de cooperação da secção luxemburguesa da Caritas, está há alguns dias na Ucrânia, onde a ONG tem uma equipa permanente. Quando falou com a Rádio Latina, tinha acabado de chegar a Kiev, vindo de Bucha e Irpin. Sobre a capital ucraniana, descreveu uma cidade com alegria, sol e onde a vida continua.
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Mesmo assim, os cortes de eletricidade, alertas de ataque aéreo ou o recolher obrigatório lembram que o país está em guerra.
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O medo de se ser chamado para o exército é real.
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Michael Feit frisa também o crescente ódio para com os russos.
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Em relação a Bucha e Irpin, que foram palco de um massacre, diz que “reina a tristeza”. A destruição e os resquícios da guerra continuam muito presentes.
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A Caritas Luxemburgo continua a sua missão humanitária na Ucrânia. Neste momento, muito do trabalho da ONG no terreno está a ser feito em Bucha e Irpin e visa a reconstrução de casas e edifícios.
Artigo: Diana Alves | Foto: Caritas Luxembourg/Facebook
