Ucraniana no Luxemburgo. “Parece que o dia 24 de fevereiro de 2022 nunca acabou”
Radio Latina 24.02.2023 Do nosso arquivo online
Um ano de guerra

Ucraniana no Luxemburgo. “Parece que o dia 24 de fevereiro de 2022 nunca acabou”

Um ano de guerra

Ucraniana no Luxemburgo. “Parece que o dia 24 de fevereiro de 2022 nunca acabou”

Radio Latina 24.02.2023 Do nosso arquivo online
Um ano de guerra

Ucraniana no Luxemburgo. “Parece que o dia 24 de fevereiro de 2022 nunca acabou”

Faz hoje um ano que a Rússia invadiu a Ucrânia.

É como se o dia 24 de fevereiro de 2022 nunca tivesse acabado. É a assim que Inna Yaremenko, uma ucraniana a viver no Luxemburgo, começa por se referir ao aniversário da invasão russa da Ucrânia, que aconteceu há exatamente um ano.

Inna Yaremenko é também a vice-presidente da associação LUkraine e vive no Luxemburgo há cinco anos. Falou à Rádio Latina um ano depois do início da guerra.

Inna Yaremenko não vê os pais há uma ano. Já tentou trazê-los para o Luxemburgo, mas eles recusam-se a deixar o país. Continuam na pequena aldeia na fronteira com a Rússia onde sempre viveram.

Nestes 365 dias de guerra na Ucrânia, o ritual de Inna Yaremenko tem sido o mesmo todas as manhãs: ver as notícias para saber se houve bombardeamentos na pequena aldeia no norte da Ucrânia, na fronteira com a Rússia, de onde é oriunda.

“Ainda é difícil acreditar que isto está a acontecer na Europa”

Destruição e mortes. Para a ucraniana, ainda é difícil acreditar que isto está a acontecer na Europa.

Enquanto cidadã ucraniana e vice-presidente da associação LUkraine, Inna Yaremenko apela para que continuemos a ajudar o país e não o esqueçamos. “A guerra continua e continua a ser uma grande catástrofe para toda a Europa”, acrescenta.

Um dos grandes projetos da LUkraine é o ‘Ukraine is calling’ para conseguir enviar 112 ambulâncias e carros de bombeiros para a Ucrânia, uma vez que muitos destes veículos têm sido destruídos na guerra. As primeiras 16 ambulâncias luxemburguesas chegaram ao país em dezembro – oito foram doadas pelo Ministério do Interior e as restantes foram adquiridas com donativos de particulares. As próximas sete deverão sair do Grão-Ducado na próxima semana.

Segundo um relatório da ONU, divulgado esta semana, pelo menos 8.000 civis terão já morrido no conflito na Ucrânia.

Artigo: Diana Alves | Foto: Thomas Berthol


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