O que dizem os partidos sobre o fim do tabaco no local de trabalho?
O que dizem os partidos sobre o fim do tabaco no local de trabalho?
Nas vésperas das eleições legislativas, a Fundação Cancro revela os resultados de um questionário enviado aos sete partidos com assento parlamentar para perceber quais as suas posições no âmbito da luta contra o tabagismo.
Uma das questões dirigidas aos partidos diz respeito à proibição de fumar no local de trabalho. Questionados sobre se consideram necessário rever a legislação, ADR, DP, LSAP e Partido Pirata mostram-se contra, ao passo que os restantes partidos preconizam uma revisão da lei.
Neste assunto, o LSAP especifica que fumar no local de trabalho deve apenas ser autorizado em espaços previstos para o efeito. Já o Déi Gréng entende que a interdição de fumar no trabalho deve ser alvo de um novo projeto de lei, visto que a atual lei antitabaco não aborda esse ponto.
Outra das perguntas que a Fundação Cancro fez aos partidos prende-se com um eventual aumento de 10% do preço do tabaco. De acordo com o questionário, apenas o Déi Lénk e o Déi Gréng defendem uma subida de 10%. O LSAP diz-se favorável a um aumento, mas não na ordem dos 10%, ao passo que o DP lembra que o Conselho de Estado dez luz verde a um aumento de 20 cêntimos por maço de 20 cigarros, sublinhando que é necessário esperar para ver os efeitos desta medida antes de se proceder a uma nova subida.
Já o ADR é contra um aumento por encarar uma eventual mexida no preço como “uma ingerência do Estado na vida privada”. Também o CSV se diz contra a medida.
A Fundação Cancro frisa que o questionário foi enviado aos sete partidos com assento parlamentar e também ao FOKUS e ao KPL, de quem não obteve resposta.
Artigo: Diana Alves | Foto: Arquivo