Falta de médicos impede criação de clínica pediátrica no norte do Luxemburgo
Radio Latina 11 min. 22.09.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 22 SET 2022

Falta de médicos impede criação de clínica pediátrica no norte do Luxemburgo

Atualidade em síntese 22 SET 2022

Falta de médicos impede criação de clínica pediátrica no norte do Luxemburgo

Radio Latina 11 min. 22.09.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 22 SET 2022

Falta de médicos impede criação de clínica pediátrica no norte do Luxemburgo

A Kannerklinik continua a ser a única em todo o país.

Não vai haver uma clínica pediátrica no norte do país. Em causa está a penúria de profissionais de saúde. Esta é a principal conclusão do debate no Parlamento sobre a petição pública que reivindicava a abertura 24 horas por dia de uma maternidade e de uma urgência pediátrica no norte do país.  

A ministra da Saúde compromete-se a dar mais pormenores e, sobretudo, a apresentar medidas para combater a penúria de médicos no Luxemburgo. Paulette Lenert promete divulgar esse plano no decorrer dos próximos dois meses. (Foto: Shutterstock)
A ministra da Saúde compromete-se a dar mais pormenores e, sobretudo, a apresentar medidas para combater a penúria de médicos no Luxemburgo. Paulette Lenert promete divulgar esse plano no decorrer dos próximos dois meses. (Foto: Shutterstock)

Faltam pediatras e outros profissionais de saúde no Luxemburgo. Uma situação que, segundo a ministra da Saúde, Paulette Lenert, não permite a criação de uma clínica pediátrica no norte, à imagem da única existente no país, a chamada “Kannerklinik” (Clínica das Crianças, em português), do Centro Hospitalar do Luxemburgo (CHL).

Um argumento que não impediu o cidadão Steve Schmitz, autor da petição, de alertar a ministra e os deputados presentes para a necessidade da criação dessa clínica na zona norte com vista a evitar possíveis “desfechos trágicos”, uma vez que “a viagem para o centro da Cidade do Luxemburgo pode ser longa demais em casos extremos”.

Paulette Lenert tentou tranquilizar a situação, frisando que há um novo conceito na maternidade de Ettelbruck. Desde o mês de junho que esta maternidade trabalha com o CHL em caso de urgência no serviço de neonatologia.

Através de videochamada os especialistas do CHL podem dar instruções aos anestesistas em Ettelbruck para que estes possam intervir imediatamente, sem ter de transferir a criança. Mas caso seja necessário, bebé e mãe são transferidos para a capital acompanhados pelo Serviço de Ajuda Médica de Urgência (SAMU).


OGBL diz que acordo tripartido apoia poder de compra das famílias

A central sindical OGBL aplaude o acordo saído da reunião tripartida, que terminou na terça-feira. Depois de ter sido o único sindicato a não assinar o acordo precedente, de março, que permitiu a manipulação da indexação, a OGBL voltou à mesa das negociações e reclama agora vitória.

Num comunicado, a OGBL refere que após mais de 30 horas de negociações, o acordo anunciado pelo Governo "responde às reivindicações" que tinha feito em março, ou seja, medidas para combater a inflação em vez de combater a indexação. O maior sindicato do país diz que a sua posição sai agora reforçada já que este novo acordo põe fim à manipulação do index, prevendo-se que as futuras tranches sejam pagas junto com os salários.

Além do restabelecimento da indexação, Governo, patronato e sindicatos aprovaram outras medidas para aumentar o poder de compra das famílias, mas também para auxiliar as empresas. 

Tal como a Confederação-Geral da Função Pública (CGFP), a OGBL lamenta a falta de acordo para adaptar o escalão de impostos à inflação e diz que vai continuar com esta reivindicação. O acordo tripartido deverá ser assinado entre as três partes no próximo dia 28 de setembro.para contornar a situação, no decorrer dos próximos dois meses.  


Esch-sur-Alzette quer melhorar segurança na cidade

A um ano das próximas eleições comunais, a cidade de Esch-sur-Alzette pretende elaborar um novo plano de segurança local. Segundo o burgomestre da capital do ferro, Georges Mischo, numa reunião informativa, o plano atual já tem 20 anos e chegou a altura de elaborar um novo plano de segurança.

Uma das medidas passa por implementar câmaras de vigilância. Mas ao contrário da Cidade do Luxemburgo, as imagens em Esch não vão ser vistas e analisadas em tempo real, mas gravadas. Imagens que serão então salvaguardadas durante algum tempo, e somente vistas a pedido da polícia grã-ducal.

Para além disso, a autarquia quer analisar juntamente com as autoridades os problemas de segurança na cidade, afim de detetar onde há mais infrações, em que dias e a que horas. O objetivo é adaptar a presença policial em certos locais. Outra medida é melhorar a iluminação em certos lugares mais críticos. Uma forma de diminuir o sentimento de insegurança junto dos moradores. O novo plano local de segurança de Esch-sur-Alzette deverá ser apresentado daqui seis meses.


Número de portugueses continua a aumentar no Luxemburgo

A população do Luxemburgo continua a aumentar gradualmente, embora de forma pouco acentuada, totalizando no início de 2022, 645.400 residentes. Em 2021, a população total era de quase 635 mil.

Os dados constam no novo estudo demográfico divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas, Statec.

Dos residentes, mais de 304 mil (47%) são estrangeiros, e tal como nos anos precedentes são sobretudo oriundos de países da União Europeia.

A comunidade portuguesa continua a representar a maior comunidade estrangeira no país, com 97.700 residentes. Em 2020 ainda eram pouco mais de 94 mil. Seguem-se depois os franceses (49.200) e italianos (24.100).

Quanto ao número de nascimentos houve um ligeiro aumento, passando de 6.459, no ano anterior, para 6.690 partos em 2021. O número de mortes  registou uma ligeira diminuição. No ano passado, registaram-se 4.489 mortes no Luxemburgo, menos 120 que em 2020.


Ministro confirma "incidentes" entre estagiários e polícias

A informação foi dada pelo próprio ministro da Segurança Interna, Henri Kox: há registo de "incidentes"que envolveram estagiários e agentes da polícia "em um ou mais bares luxemburgueses".

Numa resposta parlamentar, o ministro confirma os factos e admite que, mesmo que estes possam ter acontecido fora do horário de trabalho, os funcionários públicos em formação para se tornarem agentes da polícia deviam ter-se "comportado de forma adequada" em relação aos "futuros colegas de trabalho".

O ministro não especifica, no entanto, se se trataram de rixas e recorda as disposições da lei alterada de 18 de julho de 2018 sobre a polícia grão-ducal.

O artigo desta lei prevê "a possibilidade de o ministro se pronunciar, sob parecer do diretor-geral da polícia, da retirada do estatuto de funcionário público estagiário do serviço de polícia por razões graves, tanto dentro como fora do serviço".


Luxemburgo. Internados com covid-19 têm em média 49 anos

Entre 12 e 18 de setembro, 999 pessoas testaram positivo à covid-19, em comparação com os 757 casos assinalados na semana anterior.

O mais recente balanço semanal do Ministério da Saúde, divulgado esta quarta-feira, mostra uma aceleração da pandemia que vem contrariar a tendência regressiva que se vinha verificando nas últimas semanas.

Por outro lado, foram admitidos em enfermaria seis novos pacientes, mais um do que na semana passada. Ao contrário do que acontecia na última retrospetiva, agora há uma cama ocupada nos cuidados intensivos. A idade média dos internados baixou de 68 para 49 anos.

A fonte das infeções continua a ser, sobretudo, as viagens ao estrangeiro (27%), seguida do círculo familiar (21%) e das atividades de lazer (11%).


Piscinas mais frias e edifícios às escuras. O plano energético da Cidade do Luxemburgo para o inverno

A Cidade do Luxemburgo está empenhada em "dar um bom exemplo". Na quarta-feira, a burgomestre Lydie Polfer assegurou que a capital fará os esforços necessários com o objetivo de reduzir o consumo de gás para 15%.

Numa circular do início de setembro, o Ministério da Energia pediu aos municípios que não aquecessem os seus edifícios públicos acima dos 20º graus. Este será também o caso da capital, onde o termóstato vai descer um grau, dos 21º para os 20º graus. Esta diferença de temperatura irá poupar 6% de energia.

Teatros, museus e centros culturais vão seguir esta medida, com diferentes níveis de temperatura estabelecidos pelo ITM. As piscinas também não são poupadas. A temperatura da água, atualmente entre 27,5°C e 29°C, será reduzida para entre 26,5°C e 27°C. A temperatura das piscinas das crianças será reduzida de 31°C para 29°C.

Para além do gás, o plano da cidade visa alcançar 5% de poupança na eletricidade. Para tal, ruas e edifícios do município vão estar menos iluminados e a luz será reduzida uma hora. As luzes de Natal só serão acesas durante seis horas por dia, contra 19 horas por dia nos anos anteriores.


Lydie Polfer reeleita para Conselho de Administração das "cidades Património Mundial"

A burgomestre da Cidade do Luxemburgo, Lydie Polfer, foi reeleita como membro do Conselho de Administração da "Organização das Cidades Património Mundial".

A reeleição teve lugar em Quebeque, no Canadá, durante o recente 16º congresso mundial desta organização. Lydie Polfer mantém este cargo por mais dois anos, até 2024, ao lado do presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e de autarcas de outros países.

A Organização das "Cidades Património Mundial" é uma rede de mais de 300 cidades de todo o mundo que figuram na lista do Património Mundial da UNESCO, como é o caso da Cidade do Luxemburgo, desde 1994.


Bruxelas dá dois meses a Luxemburgo e Portugal para melhorar condições de trabalho

A Comissão Europeia enviou várias cartas de notificação a 19 Estados-membros, incluindo Luxemburgo e Portugal.

Em causa está o facto de estes países não terem comunicado a completa transposição para a legislação nacional da diretiva sobre a precariedade laboral. A medida devia ter sido tomada até 31 de agosto.

A diretiva europeia em causa tem por objetivo melhorar as condições de trabalho através de um emprego mais transparente e previsível. 


Energia. ArcelorMittal vai reduzir produção na Europa e fazer adaptações no Luxemburgo

A ArcelorMittal, com sede no Luxemburgo, vai reduzir a sua produção em quatro altos-fornos na Europa, para fazer face aos custos de energia.

Segundo declarações do diretor-geral da ArcelorMittal Europa, Geert Van Poelvoorde, citadas pela imprensa internacional, o gigante do aço vai baixar a produção em 17%, nas unidades de Gijón (Espanha), Bremen (Alemanha), Dunquerque (França) e Dabrowa Górnicza (Polónia).

Além do aumento dos custos crescentes, a Arcelor depara-se com quebra de procura e excesso de oferta, o que vai implicar, no próximo trimestre, menos 1,5 milhão de toneladas de aço, em comparação com igual período do ano passado (-17,4%).

No Luxemburgo, a empresa garantiu em setembro que a produção não seria encerrada. Agora, o diretor-geral admite várias medidas de ajuste, sem especificar as ações previstas.


Mais de 1.000 detidos em protestos na Rússia contra mobilização parcial

As forças de segurança russas detiveram já mais de 1.000 pessoas nos protestos nacionais convocados ontem por um movimento pacifista contra a mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia, anunciada pelo Presidente, Vladimir Putin.

O ministério público de Moscovo advertiu de que punirá com até 15 anos de prisão a organização e participação em ações ilegais.

O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300.000 reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão inicialmente mobilizados.  


UE mantém ajuda militar à Ucrânia e vai aumentar sanções à Rússia

A UE vai manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar as sanções à Rússia, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, no final de uma reunião de emergência em Nova Iorque.

Borrell remeteu para mais tarde as medidas detalhadas, referindo que só poderão ser definidas numa reunião formal, e manifestou-se certo de que será alcançado "um acordo unânime para as novas sanções".

Na quarta-feira, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a mobilização de reservistas, referendos para a anexação de territórios ucranianos e prometeu recorrer a "todos os meios ao seu dispor", numa alusão ao armamento nuclear, acrescentando: "isto não é bluff".

Redação Latina | LUSA | Contacto Foto manchete: Shutterstock


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