Europeias 2024. Isabel Wiseler-Lima foi a única lusófona eleita
Europeias 2024. Isabel Wiseler-Lima foi a única lusófona eleita
Wiseler-Lima consegue assim a sua reeleição, para o um segundo mandato, com 58.307 votos. Foi a segunda candidata mais votada na lista do CSV, atrás de Christophe Hansen (79.804) e a lusófona com mais votos no Grão-Ducado.
Em declarações na manhã desta segunda-feira à Rádio Latina, a eurodeputada, que também tem passaporte português, considerou que a sua reeleição foi um reconhecimento do seu trabalho. Está por isso “muito satisfeita”.
Para o novo mandato, Isabel Wiseler-Lima espera continuar a trabalhar nas comissões dos Negócios Estrangeiros e da Defesa dos Direitos Humanos, para conter a ingerência dos regimes autoritários na União Europeia.
Outro objetivo da eurodeputada é conter a extrema-direita e defender a democracia e a liberdade.
Entre os dez lusófonos que não foram eleitos, a socialista Liz Braz foi quem teve melhor resultado, com 57.611 votos. A filha do antigo vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça Félix Braz foi a segunda mais votada da lista do LSAP, a seguir ao eleito Marc Angel (69.648).
Nos ecologistas dos Déi Gréng, Fabrício Costa foi o terceiro mais votado, com 25.600 votos. No Partido Pirata, Starsky Flor obteve 10.893 votos e foi também o terceiro da sua lista, enquanto Nadine do Carmo ficou em quarto lugar, com 10.746
Entre todas as listas do Luxemburgo na corrida às europeias, Ana Correia da Veiga foi a única lusófona a ficar em primeiro lugar, com 9.666, no déi Lénk. No mesmo partido, André Marques ficou em quarto lugar, 6.812.
No Fokus, Mónica Semedo foi a segunda, com 4.856, e atrás de Frank Engel (8.562).
Daniel Silva foi o segundo no Volt, com 2.490 e Margarida Brites Nunes também foi segunda no movimento Mir d’Vollek, com 2.064 sufrágios.
Na coligação Zesummen-d'Breck, Domingas Gonçalves conseguiu 1.020 votos, atrás de David Foka (1.910).
Entre os seis candidatos eleitos pelo Luxemburgo estão Christopher Hansen e Isabel Wiseler-Lima, pelo CSV, Charles Goerens, pelo DP, Marc Angel, pelo LSAP, Tilly Metz, pelo Déi Gréng e Fernand Kartheiser, pelo ADR.
Artigo: Henrique de Burgo
![](/static/1721121505995/images/loader-medium.gif)