Estivemos nos autocarros. Motoristas comentam horas de serviço, agressões e 12 dias de trabalho
Estivemos nos autocarros. Motoristas comentam horas de serviço, agressões e 12 dias de trabalho
A Rádio Latina entrou em alguns dos autocarros que param em frente à estação ferroviária da cidade do Luxemburgo. À margem do Linha Aberta desta quinta-feira, sobre a profissão de motorista, questionámos os condutores sobre a proposta de Bruxelas dos 12 dias consecutivos de trabalho, as agressões e o que deve mudar na profissão.
Em relação à proposta da Comissão Europeia, os condutores com quem falámos são unânimes: 12 dias a conduzir sem descanso poderá colocar em risco a segurança de motoristas e passageiros.
Sobre a gratuitidade dos transportes públicos, em vigor há três anos, um dos condutores que falou à Rádio Latina, saudou a medida. No que toca a agressões, situação que tem sido denunciada pelos sindicatos, quase todos têm conhecimento de colegas que já foram agredidos.
Apesar de as regras variarem de empresa para empresa, o total de horas passadas no autocarro – que inclui o tempo de condução e as pausas obrigatórias – é um dos aspetos da profissão onde os motoristas gostariam de ver melhorias.
A profissão de motorista de autocarro é o tema em debate no Linha Aberta desta quinta-feira. Se é condutor, o que acha da proposta dos 12 dias de trabalho consecutivos? Já foi agredido? Se é utente, teme que a segurança seja posta em causa? Está satisfeito com o serviço de transportes públicos no Luxemburgo? Linha aberta das 11h30 às 12h. O número de telefone é o 26 84 56 10.
Artigo: Diana Alves | Foto: Gerry Huberty