Peregrinação a Wiltz. “Menos fiéis, mas a mesma devoção”
Peregrinação a Wiltz. “Menos fiéis, mas a mesma devoção”
Estima-se que 15.000 fiéis tenham rumado a Wiltz na Quinta-Feira de Ascensão para a peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. A norma ronda dos 20.000 fiéis, com um pico nos 30.000 aquando da visita do Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, em 2017.
A Rádio Latina falou com o padre Rui Pedro, da missão católica portuguesa, que também teve a perceção de menor adesão à festa popular, mas acredita que o número de fiéis na procissão manteve-se igual aos anos anteriores.
Confrontado com a proibição de churrascos e acampamentos selvagens na berma das estradas perto de Wiltz, o padre Rui Pedro considera que isso não vai demover os devotos a Nossa Senhora de Fátima.
Há cerca de quatro anos houve alteração de pároco em Wiltz. Mas Rui Pedro diz que essa mudança não interferiu na relação com a missão católica portuguesa, que o padre qualifica de “boa”.
Outra alteração na peregrinação, introduzida há dois anos, é o facto de os Escuteiros de Santo Afonso já não cuidarem dos pés dos peregrinos à chegada a Wiltz. O padre Rui Pedro diz que a decisão foi tomada pela autarquia de Wiltz, que quer que esse atendimento seja feito por médicos e enfermeiros.
A 56.ª peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima reuniu este ano menos fiéis do que nas edições anteriores, mas o padre Rui Pedro acredita que os crentes vão continuar a rumar a Wiltz apesar das restrições nos festejos.
Artigo: Susy Martins
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