Peregrinação a Wiltz. Organização diz que não houve quebra na afluência
Peregrinação a Wiltz. Organização diz que não houve quebra na afluência
O balanço definitivo ainda não é conhecido, mas a julgar pelo número de velas acesas pelos fiéis na Igreja de Niederwiltz, a organização da peregrinação a Wiltz acredita que o número de pessoas que se deslocaram à cidade nortenha na Quinta-feira da Ascensão manteve-se estável.
Após fortes críticas à proibição dos tradicionais acampamentos e churrascos à beira da estrada, nas imediações de Wiltz, a Rádio Latina falou com a presidente das Obras Paroquiais de Niederwiltz. Hélène Neissen diz que o número de participantes terá sido semelhante ao do ano passado. Segundo esta responsável, o que se notou foi uma maior distribuição dos fiéis ao longo do dia.
Sobre a proibição dos acampamentos, o padre Maurice Péporté, da Paróquia de Wiltz, lembra que os acampamentos selvagens “não pertencem à peregrinação”.
Os responsáveis salientam que a lei que proíbe acampamentos selvagens e churrascos fora de zonas específicas para isso não é nova. Porém, as exceções eram “mais toleradas”. A decisão de insistir agora no cumprimento da lei não partiu da paróquia, vincam. Prende-se apenas com questões de segurança.
Além da segurança, os responsáveis lembram outros “excessos” cometidos por alguns dos campistas
Segundo os responsáveis, a organização da peregrinação envolve uma série de entidades, havendo um grupo técnico que inclui também elementos da polícia, Pontes e Estradas, CGDIS ou comuna. Todos os anos a situação é avaliada e são analisadas formas de melhorar a segurança dos peregrinos, apontam.
Recordando que há outras opções para quem tenciona acampar, como os parques de campismo da região, Maurice Péporté frisa que a organização e a paróquia não querem romper com as tradições, insistindo, mais uma vez, que os acampamentos nada têm a ver com a paróquia.
Veja o vídeo da saída da procissão da Igreja de Niederwiltz em direção ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima na colina "Op Baessent", em Wiltz.
Artigo e foto: Diana Alves