Mais de 50 lusófonos eleitos no Luxemburgo
Mais de 50 lusófonos eleitos no Luxemburgo
Com a recente tomada de posse do novo Governo luxemburguês houve algumas mexidas nos cargos políticos. Alguns burgomestres passaram a ocupar pastas no Governo e nas comunas também houve mexidas. Em jeito de balanço, a Rádio Latina fez as contas dos lusófonos eleitos no Grão-Ducado em 2023, incluindo as últimas mudanças.
Dois exemplos recentes foram Bruno Cavaleiro e Kevin Duarte, que passaram de conselheiros comunais a vereadores, em Esch-sur-Alzette e Schieren respetivamente, depois de os burgomestres locais, Georges Mischo e Eric Thill, terem sido chamados para o Governo.
Com esta atualização, a Rádio Latina fez um novo levantamento dos lusófonos eleitos este ano no Grão-Ducado. Nas recentes eleições legislativas, Liz Braz foi a única candidata eleita para a Câmara dos Deputados. Já nas comunais, apuramos 56 candidatos lusófonos (52 de origem origem portuguesa e quatro de origem cabo-verdiana), que ocupam cargos de burgomestre, vereadores e conselheiros comunais.
Como burgomestres foram eleitos Antonio da Costa Araújo, em Bous, e Louis Pinto, em Lintgen. Já o cargo de vereador tem nove lusófonos: Kevin Duarte (Schieren), Bruno Grilo (Beaufort), Cindy Barros (Bissen), José Lopes (Diekirch), Bruno Cavaleiro (Esch-sur-Alzette), José Gonçalves (Kayl), Ana Teresa Lima (Larochette), Sónia de Oliveira (Reisdorf) e Ângelo Lourenço (Roeser). Os restantes 45 eleitos ocupam o cargo de conselheiro comunal.
Entre as comunas com mais lusófonos eleitos estão Echternach, (conselheiros Ricardo Marques, Hugo Pereira e Tânia Rocha, todos do CSV), Larochette (vereadora Ana Teresa Lima e conselheiras Natalie Silva e Myriam Mendes) e Useldange (conselheiros Starsky Flor, Hugo Correia e Pierre da Silva). Há ainda 11 comunas com dois eleitos.
Olhando para as listas partidárias, a maioria dos eleitos, 25, concorreram como independentes, nas pequenas comunas, onde o voto funciona através do sistema de maioria relativa.
Entre os partidos, os cristãos-sociais do CSV e os socialistas do LSAP têm nove eleitos cada, os liberais do DP quatro, enquanto os restantes pertencem a listas de cidadãos e outros partidos.
Artigo: Henrique de Burgo | Foto: Arquivo LW