LCGB acusa o Governo de passividade na resposta à crise na construção
Radio Latina 01.03.2024
Eleições sociais 2024

LCGB acusa o Governo de passividade na resposta à crise na construção

Eleições sociais 2024

LCGB acusa o Governo de passividade na resposta à crise na construção

Radio Latina 01.03.2024
Eleições sociais 2024

LCGB acusa o Governo de passividade na resposta à crise na construção

Veem aí medidas de austeridade. Quais? Ainda não se sabe, mas o Governo já anunciou que será uma realidade face à previsão de défice orçamental de 630 milhões de euros e de uma acumulação de dívida pública que supera os 3,5 mil milhões de euros para 2023. Em tempo de eleições sociais que decorrem até ao dia 12 de março, a Rádio Latina falou com as duas maiores centrais sindicais do país, OGBL e LCGB. Aqui ouvimos a reação da LCGB.

O presidente da LCGB, Patrick Dury, disse à Rádio Latina, que soube da intenção do Governo pela imprensa e avisa que vai estar atento para não permitir que os trabalhadores com rendimentos mais baixos sejam prejudicados.

O setor da construção civil está oficialmente em crise desde janeiro. A decisão do Governo facilita o acesso das empresas em dificuldade ao desemprego parcial. Patrick Dury considera que o Governo só agiu face à urgência, defendendo que está na altura de averiguar se a medida é suficiente para salvar as empresas da construção.

Ainda esta quarta-feira se soube da falência de uma das maiores empresas do setor da construção civil, a Carvalho Constructions Générales, de Colmar-Berg. Uma situação que arrasta 103 trabalhadores para o desemprego.

Patrick Dury diz que não se passa uma semana sem que tenha conhecimento de empresas em dificuldades ou de trabalhadores que recebem os ordenados. Para o presidente da LCGB não há dúvidas de que tanto o antigo como o novo Governo demoram demasiado tempo a agir.


Artigo: Susy Martins | Foto: Rádio Latina


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