José Cesário admite que propina no EPE levou ao decréscimo de alunos
José Cesário admite que propina no EPE levou ao decréscimo de alunos
Em entrevista à Rádio Latina, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que assume essas funções pela terceira vez em três governos diferentes, admite que a propina cobrada no ensino de português no estrangeiro (EPE), por ele criada, resultou numa queda do número de alunos.
José Cesário não se compromete com um prazo para abolir a propina no ensino de português no estrangeiro (EPE). Remete para o programa de Governo da Aliança Democrática (AD) que prevê a supressão da propina no decurso da legislatura, ou seja, nos próximos quatro anos. Mas manifesta vontade que isso aconteça a partir do ano letivo 2025/2026.
Quando a propina foi implementada pelo Governo do PSD em 2013, representava 1,4 milhões de euros por ano para os cofres do Estado português. Atualmente, com o decréscimo de alunos, essa receita baixou para 890 mil euros, de acordo com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Os alunos que frequentam o ensino de português no estrangeiro pagam entre 20 e 100 euros, consoante a situação económica do agregado familiar, para seguir os cursos.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, passou o fim de semana no Luxemburgo, onde se encontrou, entre outros, com os representantes diplomáticos portugueses no Grão-Ducado, responsáveis do mundo associativo e com os conselheiros.
Veja aqui o vídeo da entrevista na íntegra.
Artigo: Manuela Pereira | Foto: RVG
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