Ainda há preconceito em relação às aptidões políticas das mulheres, diz ministra
Radio Latina 12.01.2023 Do nosso arquivo online
Comunais 2023

Ainda há preconceito em relação às aptidões políticas das mulheres, diz ministra

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Ainda há preconceito em relação às aptidões políticas das mulheres, diz ministra

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Ainda há preconceito em relação às aptidões políticas das mulheres, diz ministra

Apenas 16 comunas são lideradas por mulheres.

Ainda há muitos preconceitos e estereótipos em relação às capacidades e aptidões políticas das mulheres. São palavras da ministra do Interior e da Igualdade entre Mulheres e Homens, Taina Bofferding.

Num comunicado divulgado à margem da apresentação de alguns números-chave sobre as eleições comunais, a ministra frisa que esses preconceitos continuam a afastar muitas mulheres da política comunal.


Listas de candidatos não podem ter mais de 50% de estrangeiros
Os estrangeiros podem votar e ser eleitos nas eleições comunais luxemburguesas. Mas não podem ser maioritários numa lista de candidatos.

Atualmente, são apenas 280 as mulheres que integram os conselhos comunais do país: 227 são conselheiras (contra 533 homens nessa posição), 37 vereadoras (contra 189 homens) e 16 burgomestres (contra 86 homens).

Para Taina Bofferding, exigir mais equilíbrio entre homens e mulheres nos conselhos comunais “não é uma questão ideológica, mas sim de representatividade”. A ministra ressalva também que “os pontos de vista e as competências da população feminina enriquecem os debates políticos e constituem por isso um complemento que não convém ignorar”.

E é para inverter os números que surge a campanha «Egalitéit liewen/Vivons l’égalité» (Vivamos a igualdade, numa tradução livre para português), na qual serão divulgados nas redes sociais testemunhos de mulheres sobre as suas experiências na política local. Estão também previstas jornadas de portas abertas nas comunas e ciclos de formações. A ideia é que a campanha prossiga mesmo após as eleições de junho.

Artigo: Diana Alves | Foto: Anouk Antony