Respect.lu. Pandemia aumentou discursos de ódio e divisão da sociedade
Radio Latina 7 min. 17.05.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 17 MAI 2022

Respect.lu. Pandemia aumentou discursos de ódio e divisão da sociedade

Atualidade em síntese 17 MAI 2022

Respect.lu. Pandemia aumentou discursos de ódio e divisão da sociedade

Radio Latina 7 min. 17.05.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 17 MAI 2022

Respect.lu. Pandemia aumentou discursos de ódio e divisão da sociedade

Em 2021, o centro acompanhou 15 jovens entre 12 e 18 anos, que se deixaram levar pela desinformação e teorias da conspiração.

Os discursos de ódio aumentaram no ano passado, como também a polarização da sociedade. Um fenómeno que se deve às consequências da pandemia ligada à covid-19. Esta é a principal conclusão do relatório anual de 2021 do Centro contra a radicalização – respect.lu.

A estrutura foi criada em 2017 para acompanhar e aconselhar pessoas confrontadas com situações de extremismo e radicalização violenta.

No relatório consta que no ano passado a associação esteve confrontada com 49 situações e acompanhou 16 pessoas no quadro do programa “Diálogo em vez de ódio”.

Segundo a organização, subsiste o risco de radicalização em todas as faixas etárias. Em 2021, o centro acompanhou 15 jovens entre 12 e 18 anos, que se deixaram levar pela desinformação e teorias da conspiração. Estes jovens ultrapassaram as barreiras estipuladas pela lei e chegaram mesmo a integrar grupos extremistas.

Luxemburgo apoia adesão da Suécia e Finlândia à NATO

O Luxemburgo apoia a decisão anunciada pela Suécia e a Finlândia de se candidatar à NATO. Uma posição partilhada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn, aos microfones da RTL.

A Suécia e a Finlândia devem entregar ainda esta semana a candidatura à adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO no acrónimo em inglês), pondo termo a uma política histórica de neutralidade e de não participação em alianças militares.

A mudança de política dos dois países nórdicos foi provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia. Segundo Asselborn, os dois países escandinavos estão à procura “de uma certa segurança” ao aderiram à NATO.

No entanto para que essa adesão ocorra, o ministro dos Negócios Estrangeiros sublinha que é preciso ter um acordo unânime por parte de todos os países membros e que vai ser preciso iniciar um trabalho de persuasão junto da Turquia.

O presidente turco, Recep Erdogan, já ameaçou vetar os pedidos de adesão da Suécia e da Finlândia à NATO, se os dois países mantiverem o que Ancara considera ser uma política de acolhimento de militantes curdos.

Rússia ameaça Suécia com medidas “técnico-militares” se aderir à NATO

A Rússia ameaçou a Suécia com medidas “técnico-militares”, como fez na semana passada com a Finlândia, se aquele país escandinavo aderir à NATO, conforme anunciado pelo Governo sueco.

Moscovo, que sublinhou que a escolha do melhor caminho para garantir a segurança nacional é uma questão interna de cada país, garantiu que a sua resposta vai depender “em grande medida” das “condições específicas da integração da Suécia na Aliança Atlântica”.

Isso inclui, acrescentou, “as perspetivas de implantação de armas ofensivas desse bloco militar em território sueco”.

De qualquer forma, o comunicado acusa Estocolmo de, no caso de entrar na Aliança Atlântica, provocar “prejuízos significativos à segurança do norte da Europa e do continente europeu, na sua totalidade”.

Respect.lu. Pandemia aumentou discursos de ódio e divisão da sociedade

Os discursos de ódio aumentaram no ano passado, como também a polarização da sociedade. Um fenómeno que se deve às consequências da pandemia ligada à covid-19. Esta é a principal conclusão do relatório anual de 2021 do Centro contra a radicalização – respect.lu.

A estrutura foi criada em 2017 para acompanhar e aconselhar pessoas confrontadas com situações de extremismo e radicalização violenta.

No relatório consta que no ano passado a associação esteve confrontada com 49 situações e acompanhou 16 pessoas no quadro do programa “Diálogo em vez de ódio”.

Segundo a organização, subsiste o risco de radicalização em todas as faixas etárias. Em 2021, o centro acompanhou 15 jovens entre 12 e 18 anos, que se deixaram levar pela desinformação e teorias da conspiração. Estes jovens ultrapassaram as barreiras estipuladas pela lei e chegaram mesmo a integrar grupos extremistas.

Doenças raras. Consultas psico-sociais aumentam 40% num ano

Os assistentes sociais e psicólogos da Associação de Doenças Raras - Luxemburgo atenderam, no ano passado, 562 pacientes e suas famílias. Segundo a associação, as consultas psico-sociais aumentaram 40% num ano, sendo que a maioria são por telefone. Ao todo, o atendimento reportou 241 diferentes doenças.

De acordo com o relatório da associação que ajuda pessoas diagnosticadas com uma doença rara, esse aumento de consultas é explicado pelo facto de a organização e de a linha telefónica de ajuda serem cada vez mais conhecidas pela população.

As doenças que afetam menos de 5 pessoas em cada 10 mil são consideradas doenças raras. Só na Europa, cerca de 30 milhões pessoas sofrem destas complicações, das quais perto de 30 mil pessoas no Luxemburgo.

A Associação de Doenças Raras - Luxemburgo efetua consultas gratuitas e propõe ainda atividades recreativas e desportivas às pessoas afetadas. A linha telefónica de apoio é o 20 21 20 22.

Mais de 3.500 alunos inscritos para os exames finais do secundário

Mais de 3.500 alunos estão inscritos para os exames finais do ensino secundário, que começam hoje no Luxemburgo.

Concretamente, estão inscritos 3.557 estudantes. Mais de metade – 56,5% – são raparigas.

Os alunos do chamado secundário geral (técnico) estão em maior número do que os do ensino clássico, com 1.936 contra 1.600. Além desses, vão a exame 21 estudantes que frequentaram as aulas à noite.

As provas escritas, orais ou práticas serão avaliadas pelos 1.458 membros das 236 comissões de exame.

Luxemburgo é o país com mais alta taxa de exportação de jogadores de futebol

O Luxemburgo é o país que apresenta a mais alta taxa de jogadores nacionais que foram jogar para o estrangeiro desde 2017. O observatório do futebol do 'Centre International d'Etude du Sport' (CIES) divulgou no seu relatório mensal que, a 1 de maio de 2022, o Luxemburgo tinha 25 jogadores nacionais em campeonatos estrangeiros, mais 19 do que em 2017, ou seja, um aumento de 238%.

De 135 ligas profissionais em todo o mundo (83 europeias, 20 asiáticas, 18 sul-americanas, dez norte-americanas e quatro africanas), a Argélia aparece depois do Luxemburgo com o segundo maior aumento de jogadores no estrangeiro (+224%) e a Albânia no terceiro posto (+147).

Quanto à média global de todas as ligas, o aumento foi de 16%: em 2017 havia 11.983 jogadores a atuar no estrangeiro e a 1 de maio de 2022 havia 13.929.

Já em números absolutos, o Brasil é o país que mais exporta jogadores, atualmente com 1.219 profissionais a jogar no estrangeiro. Portugal representa o principal destino desses profissionais, com 18,9% de jogadores brasileiros, ou seja, 231.

A França é o segundo país com mais jogadores no estrangeiro: 948. Desse total, o Luxemburgo é o principal destino, com 12,6% desses jogadores nas suas equipas, ou seja, 123.

A Argentina é o terceiro exportador de jogadores (atualmente 815) e Portugal o 13º, com 300 jogadores a atuar noutros países.

União Europeia ainda sem acordo sobre sexto pacote de sanções à Rússia

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse numa conferência de imprensa que não existe acordo relativamente ao sexto pacote de sanções à Rússia.

Segundo o responsável a principal dificuldade de entendimentos entre os Estados-membros prende-se com a proibição na compra de petróleo russo.

Esta foi uma medida defendida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que tem a oposição em particular da Hungria, um país muito dependente deste combustível por parte da Rússia.

Coreia do Norte com quase 1,5 milhões de casos de covid-19 em cinco dias

A Coreia do Norte atingiu mais de 1,48 milhões de casos de "febre", cinco dias após ter admitido o primeiro caso de covid-19.

Desde que a Coreia do Norte admitiu o primeiro caso de covid-19, em 12 de maio, o país registou 56 mortes, sendo que mais de 819 mil pessoas recuperaram da doença.

A agência de notícias estatal disse que quase 11 mil profissionais de saúde, incluindo professores e estudantes de medicina, foram destacados para realizar um "exame médico intensivo de todos os habitantes" e identificar infetados.

Redação Latina | Lusa | Foto Claude Piscitelli