Para cerca de metade dos trabalhadores, o ‘index’ é das poucas esperanças
Para cerca de metade dos trabalhadores, o ‘index’ é das poucas esperanças
Em entrevista à Rádio Latina, o sindicalista Frédéric Krier, da direção da OGBL, alertou que, além das atualizações do salário mínimo, o ‘index’ é das poucas ferramentas que protegem o poder de compra dos trabalhadores.
Frédéric Krier falou à Rádio Latina nas vésperas de o Parlamento votar o projeto de lei 8000A, elaborado para fazer face à subida dos preços da energia. Na prática, o texto estipula o adiamento da próxima tranche da indexação salarial prevista para julho, mas, em contrapartida, cria apoios como o crédito fiscal de energia.
Para o sindicato, a medida não substitui a indexação.
Perante a inflação mais acentuada dos últimos anos, a OGBL exige a manutenção do ‘index’. Mas não só.
O projeto de lei 8000A vai a votos na Câmara dos Deputados na quarta-feira. Apesar de pouco provável, a OGBL espera que seja chumbado.
Inicialmente, o texto previa o adiamento das próximas tranches. Entretanto, o Governo voltou atrás e pretende adiar apenas a parcela prevista para o mês de julho, que deverá então ser paga apenas em abril de 2023. Para compensar esse adiamento, o crédito fiscal de energia começa a cair na conta bancária dos trabalhadores já no próximo mês.
