Novo estudo. Pais e filhos admitem passar demasiado tempo ao telemóvel
Radio Latina 08.02.2024

Novo estudo. Pais e filhos admitem passar demasiado tempo ao telemóvel

Novo estudo. Pais e filhos admitem passar demasiado tempo ao telemóvel

Foto: Getty Images
Radio Latina 08.02.2024

Novo estudo. Pais e filhos admitem passar demasiado tempo ao telemóvel

No Luxemburgo, pais e filhos consideram que passam demasiado tempo em frente aos ecrãs.

Este é um dos resultados da terceira edição do relatório do Serviço Nacional da Juventude (SNJ) sobre a utilização das tecnologias de informação e de comunicação pelos jovens.

O estudo “BEE SECURE Radar” tem como base os resultados de diferentes inquéritos realizados no ano letivo 2022/23 a 286 crianças e jovens dos 12 aos 30 anos, 500 pais com filhos dos três aos 16 anos e 123 professores.

Sobre o tempo passado ao telemóvel, a maior parte dos pais dizem que eles próprios utilizam-no demasiadas vezes. Quanto aos jovens, cerca de metade (45%) dos adolescentes dos 12 aos 16 anos  dizem o mesmo. Mesmo assim os tempos de utilização do aparelho diminuíram face ao ano anterior. Cerca de 16% dos pais com filhos dos três aos 11 anos dizem que estes utilizam o telemóvel durante mais de uma hora por dia, durante a semana. Na edição anterior do estudo essa percentagem rondava os 29%.

O que também caiu foi o tempo de utilização do telemóvel pelos adolescentes dos 12 aos 16 anos. Apenas 10% destes passaram mais de seis horas por dia, durante a semana, ao telemóvel, segundo os pais. No ano anterior, a taxa era de 25%.

O estudo indica também que a taxa de adolescentes que declara usar o telemóvel durante mais de seis horas por dia passou de 54% para 7%. Esta tendência verifica-se também entre as crianças dos três aos 11 anos e entre os jovens adultos dos 17 aos 30: em ambos os casos a duração de utilização do telemóvel foi mais curta do que no ano anterior. Entre os jovens adultos, 20% dizem usar o smarthphone mais de seis horas por dia durante a semana, registando-se uma queda de 10% face ao ano anterior.

Resultados têm de ser interpretados com cautela

Os autores do estudo ressalvam, no entanto, que estes resultados devem ser interpretados com cautela. Apesar de sublinharem que os resultados não são representativos do Luxemburgo, os autores frisam que estes são indicativos de algumas tendências dos três grupos etários de crianças e jovens analisados.

Diana Alves