Festival das Migrações terminou com balanço positivo, mas sem sardinhas
Festival das Migrações terminou com balanço positivo, mas sem sardinhas
Mais de 30.000 pessoas passaram este fim de semana pela 41ª edição do Festival das Migrações, das Culturas e da Cidadania, na LuxExpo, em Kirchberg. Visitantes não faltaram, mas houve uma ausência: as sardinhas.
Quem foi ao festival no ano passado – edição que marcou o regresso do certame à LuxExpo após a pandemia – ou este ano reparou que o espaço está diferente. As grandes cozinhas do Comité de Ligação das Associações de Estrangeiros (CLAE) foram retiradas do certame. Um desses espaços servia comida tradicional portuguesa, inteiramente confecionada no local. E a ausência das sardinhas assadas e do frango de churrasco não passou despercebida aos visitantes lusos.
Questionado pela Rádio Latina sobre o assunto, Alain Randresy, do CLAE, explicou que, embora gerassem lucros, as cozinhas foram retiradas para que o espaço pudesse ser aproveitado por mais associações.
No que às sardinhas diz respeito, Alain Randresy diz que poderão voltar ao festival, mas em grelhadores elétricos e por iniciativa de outras associações que não o CLAE.
Alain Randresy precisou ainda que os equipamentos adquiridos pelo CLAE para os churrascos podem ser alugados pelas associações ao longo de todo o ano, para diferentes eventos. No que toca ao Festival das Migrações, sardinhadas sim, mas só nos stands das associações. O responsável é claro: o regresso das grandes cozinhas ao certame não está nos planos do CLAE. “Fazer encomendas, instalar equipas, ter louça não descartável… É complicado”, diz.
A edição deste ano do festival contou com um total de cerca de 400 stands, tendo sido registado um número recorde de pedidos por parte de associações. A situação levou o CLAE a ter mesmo de dizer ‘não’ a alguns dos interessados.
Artigo: Diana Alves | Foto: Arquivo LW/Carlo Nilles
