Estado já gastou 3,5 mil milhões de euros no combate aos efeitos colaterais da crise pandémica
Radio Latina 10 min. 13.10.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 13 OUT 2022

Estado já gastou 3,5 mil milhões de euros no combate aos efeitos colaterais da crise pandémica

Atualidade em síntese 13 OUT 2022

Estado já gastou 3,5 mil milhões de euros no combate aos efeitos colaterais da crise pandémica

Radio Latina 10 min. 13.10.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 13 OUT 2022

Estado já gastou 3,5 mil milhões de euros no combate aos efeitos colaterais da crise pandémica

O Estado luxemburguês já desembolsou cerca de 3,5 mil milhões de euros em ajudas no âmbito da resposta à pandemia da covid-19.

O Conselho Económico e Social diz que este é o montante consagrado à crise pandémica em 2020, 2021 e 2022. Valor que não inclui as despesas correntes dos serviços mais solicitados.

No seu parecer sobre a gestão da crise pandémica, o organismo considera que o Grão-Ducado “conseguiu evitar o pior” e, no que toca às empresas, é da opinião que a resposta do Governo foi eficaz. Posição partilhada também por organizações como a Comissão Europeia ou o Fundo Monetário Internacional.

O Conselho Económico e Social alerta, contudo, para a necessidade de haver uma “margem financeira para situações de crise”, incluindo uma “certa capacidade de endividamento”. E justamente, o Governo enfrenta outra crise: a da inflação e da energia numa Europa em guerra, para além da climática. O auxílio às empresas e famílias vai custar 2.500 milhões de euros ao Estado. O IVA vai baixar um ponto percentual, a fatura da eletricidade não vai aumentar, a subida do preço do gás vai ser limitada a 15% e quem comprar gasóleo de aquecimento vai usufruir de 15 cêntimos de desconto por litro.

Além disso, vai haver pelo menos duas indexações de salários e pensões nos primeiros meses do ano que vem. Já o salário mínimo e o Rendimento de Inclusão Social vão aumentar mais de 3% em janeiro.


Médicos do Luxemburgo contrariados com política da saúde

“O Governo está a praticar uma política da saúde sem visão para o paciente e sem consultar os médicos”. Esta é uma das conclusões que saíram da Assembleia-Geral da Associação de Médicos e Médicos-Dentistas  (AMMD), que esta quarta-feira reuniu à volta de 250 médicos. A falta de médicos, as más condições de trabalho e o tempo de espera para os doentes fazerem certos exames, como ressonâncias magnéticas, e consultarem especialistas são pontos negros apontados pelos médicos.

Numa entrevista à RTL, o presidente da AMMD, Alain Schmit, salientou que atualmente há 2,35 médicos por mil habitantes no Luxemburgo. Um número muito baixo em comparação com outros países. Alain Schmit explica que durante o encontro do “Gesondheetsdësch” (ronda de negociações entre Governo e parceiros sociais) em que são abordados os desafios que o sistema de saúde enfrenta, não foi possível chegar a uma conclusão e que as ideias da AMMD não foram tidas em consideração.

Relativamente ao pagamento das permanências dos médicos, por exemplo, não foi possível chegar a um acordo. O Ministério da Saúde propõe à volta de 22 euros por hora durante os dias da semana, e 40 euros por fim de semana. Ora, os médicos reivindicam 40 euros por hora, tanto durante a semana com ao fim de semana.


Sindicatos acusam setor bancário de querer alterar sistema de ‘index’

“O setor bancário e financeiro é um dos grandes vencedores da crise no Luxemburgo”.  A afirmação em jeito de crítica é das centrais sindicais OGBL e LCGB que consideram que “aqueles que reivindicam uma reforma da indexação dos salários em tempo de crise defendem os interesses dos acionistas e não dos trabalhadores”.

Em comunicado conjunto, os sindicatos salientam que o setor bancário sempre trabalhou durante a crise sanitária, e mesmo em tempo de guerra e crise energética, milhões de euros de lucro foram distribuídos aos acionistas. Apesar dos lucros, os sindicatos criticam o facto de os funcionários não usufruírem de aumentos salariais nem tão pouco de dividendos.

A OGBL e a LCGB sublinham que ao pedir este limite da indexação, o setor financeiro não está a pedir mais justiça salarial para os funcionários, mas a pensar em limitar a indexação automática dos salários a um nível mínimo.


MP requer 30 anos de prisão para antigo polícia

Trinta anos de prisão. É a pena pedida pelo Ministério Público para o polícia luxemburguês que matou um condutor em Bonnevoie. O caso remonta a 11 de abril de 2018 e está atualmente a ser julgado na capital.

O Ministério Público não tem dúvidas: o polícia disparou sem necessidade contra o automobilista de 51 anos. Pede por isso que o tribunal o condene por homicídio involuntário.

O acusado tem agora com 26 anos de idade. Abandonou a carreira de polícia e garante que agiu em legítima defesa depois de o automobilista ter recusado parar numa operação de controlo.


Vacinação ‘covid’. Centro de Belval reabre

O centro de vacinação contra a covid-19 reabriu esta manhã em Belval. Estava encerrado desde meados de abril.

As pessoas com mais de 12 anos de idade podem tomar a segunda dose de reforço. Podem se assim o entenderem, até porque o Ministério da Saúde não recomenda a vacina às pessoas saudáveis que tenham contraído o vírus após a toma da primeira dose de reforço.

A toma desta segunda dose de reforço é portanto uma decisão pessoal. Por isso mesmo, os residentes com idades entre os 12 e os 59 anos não vão receber convite por correio ao contrário dos maiores de 60, das pessoas de risco, das grávidas e dos profissionais de saúde.


Covid-19. Fármacos antivirais estão a ser pouco usados no Luxemburgo

Os medicamentos antivirais que podem ser usados no tratamento da covid-19 estão a ser pouco utilizados pelos médicos. E uma aposta neste tipo de tratamento é uma das medidas propostas pelo Ministério da Saúde até à primavera de 2023, no âmbito da nova lei covid.

De acordo com o projeto de lei, o principal fármaco antiviral destinado aos cuidados de saúde primários é o Paxlovid, disponível em farmácia desde o dia 1 de setembro.

O Paxvolid está sujeito a receita médica. Segundo Paulette Lenert, os médicos deverão receber uma formação específica nos próximos dias sobre a administração deste antiviral.


Nova ‘lei covid’ deverá vigorar até ao final de março

Como o Governo fez saber na semana passada, a ‘lei covid’ vai voltar a ser alterada. O objetivo é manter uma ‘lei covid’, com normas mínimas, até à primavera. As novas regras deverão entrar em vigor a 1 de novembro, um dia depois de a lei atual expirar, ficando válidas até ao final do mês de março de 2023, de acordo com uma nota divulgada no site da Câmara dos Deputados. A grande novidade é a redução do período de isolamento das pessoas infetadas, que passará dos atuais sete para quatro dias.

Segundo o projeto de lei, os certificados de contra-indicação para a vacina contra a covid-19 deixarão de existir, assim como a atestação da Direção da Saúde sobre a validade dos certificados de pessoas oriundas de países terceiros. Também o chamado “isolamento forçado”, que nunca chegou a ser aplicado, será eliminado da lei, assim como o sistema de rastreio de contactos (contact-tracing) de uma pessoa infetada.

Uma das medidas atualmente em vigor e que vai ser mantida na lei diz respeito ao uso da máscara de proteção, que vai continuar a ser obrigatória nos lares de idosos e nos hospitais.


Bullying. Agressores também têm de ser acompanhados, alerta associação

Perante um caso de bullying escolar, há que prestar apoio à vítima agredida, mas também ao agressor. O alerta é de Catherine Verdier, psicóloga e presidente da Amazing Kids, uma associação de luta contra o bullying.

Ouvida pela Rádio Latina, a responsável salientou a importância de não se abandonar o agressor. Caso contrário, os comportamentos repetem-se e vão perpetuar-se pela vida fora, na idade adulta e até no trabalho. Leia todas as declarações aqui.


TotalEnergies promete um salário suplementar este ano

A TotalEnergies vai pagar um bónus equivalente a um mês de salário "a todos os seus trabalhadores à escala mundial”. O anúncio da gigante do petróleo e gás é feito numa altura em que a França atravessa uma greve generalizada nas suas refinarias.

Os trabalhadores em greve exigem um aumento salarial de 10% para este ano, para compensar a inflação e beneficiar dos lucros excecionais do grupo.

No primeiro semestre deste, a TotalEnergies registou um lucro superior a 10 mil milhões de euros, graças ao aumento dos preços da energia.


Situação da fome no mundo em 2022 é sombria

“Sombria" é como o Índice Global da Fome classifica a situação da fome no mundo. Uma situação agravada pelas últimas crises e pelas atualmente em curso: impacto da pandemia de covid-19, guerra na Ucrânia e alterações climáticas.

A sobreposição destas crises que o mundo enfrenta está a revelar as falhas dos sistemas alimentares, dos globais aos locais, e a realçar a vulnerabilidade das populações de todo o mundo em relação à fome".

O sul da Ásia e a África subsaariana são as regiões com os níveis de fome mais graves.


Inverno é motivo de preocupação

À medida que os combates prosseguem na Ucrânia, os europeus preparam-se para um adversário tão incerto quanto incontrolável: o inverno, cuja chegada ameaça causar racionamento de energia e cortes de eletricidade.

Nos últimos anos, a Europa Ocidental viveu uma estação fria particularmente severa em 2010 e 2011 e um frio siberiano em 2018.

Com cerca de 90% dos tanques cheios, a UE considera-se bem equipada para garantir a segurança energética dos cidadãos. Mas tal como no Luxemburgo é pedido que as famílias e as empresas poupem no consumo de energia. Segundo o ministro da Energia, Claude Turmes, as reservas de emergência de produtos petrolíferos dão para 45 dias no Grão-Ducado.


Zelensky agradece compromisso dos aliados no apoio à defesa aérea

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, realçou que a reunião desta quarta-feira do grupo de contacto de apoio à Ucrânia, que discutiu o fornecimento de sistemas de defesa aérea à Ucrânia, foi "bastante produtiva".

Os Estados Unidos e 50 países do grupo de contacto de apoio à Ucrânia pronunciaram-se esta quarta-feira pelo aumento da produção das suas indústrias da defesa para Kiev continuar a combater a invasão russa e garantir a respetiva segurança.


Assembleia-Geral da ONU condena anexações russas

A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou, com uma esmagadora maioria de 143 votos, uma resolução que condena a anexação de territórios ucranianos pela Rússia, reforçando o isolamento de Moscovo na panorama internacional.

Além de exigir que a Rússia reverta a anexação de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, a resolução declara que as ações de Moscovo violam a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e são inconsistentes com os princípios da Carta da ONU.

A resolução condena claramente os “chamados referendos ilegais” da Rússia e a “tentativa de anexação ilegal” e diz que são inválidos sob o direito internacional.


UNI.lu entre as 250 melhores universidades do mundo

A Universidade do Luxemburgo tem melhorado a sua posição na classificação mundial. A UNI está entre as 250 melhores universidades do mundo, quando integrava ‘top 300’ no ‘ranking’ do ano passado. A classificação é estabelecida pelo Times Higher Educations.

Este ‘ranking’ mundial das universidades avalia as instituições em cinco categorias: ensino, investigação, citações, ligações com as empresas e internacionalização.

A Universidade de Oxford foi novamente considerada a melhor do mundo, seguida pela Universidade de Harvard. A Universidade de Cambridge ocupa a terceira posição.


Preço da gasolina 95 aumenta e o do gasóleo baixa

Os preços dos combustíveis vão ser novamente alterados a partir da meia-noite.

A gasolina 95 octanas vai aumentar 4,6 cêntimos e vai passar a custar 1,768 euros por litro.

No sentido contrário, o gasóleo vai baixar 4,5 cêntimos e vai passar a ser vendido a 2,038 euros por litro. 

Redação Latina | LUSA |Foto: Shutterstock

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