Dois meses após o incêndio, Air Rescue ainda não transporta bebés prematuros
Radio Latina 11.06.2024

Dois meses após o incêndio, Air Rescue ainda não transporta bebés prematuros

Dois meses após o incêndio, Air Rescue ainda não transporta bebés prematuros

Foto: Armand Wagner
Radio Latina 11.06.2024

Dois meses após o incêndio, Air Rescue ainda não transporta bebés prematuros

O incêndio que deflagrou no hangar do serviço de busca e salvamento, no final de março, causou danos avaliados em dois milhões de euros.

Mais de dois meses após o incêndio que consumiu o hangar da Luxembourg Air Rescue, no Findel, o serviço de busca e salvamento aéreo continua sem poder assegurar o transporte de bebés prematuros. As três incubadoras especiais da Air Rescue, desenvolvidas pela própria associação e que eram usadas em cerca de uma dezena de transportes por ano, ainda não foram substituídas.

Em entrevista à Rádio Latina, Frank Halmes, diretor-executivo do organismo, explicou que o transporte de prematuros é a única operação que ainda não foi retomada.

As restantes operações foram rapidamente retomadas, graças, em parte, ao apoio dos países vizinhos. 

O incêndio no hangar da Air Rescue, no Findel, deflagrou às 4h do dia 26 de março, destruindo todo o material que ali estava armazenado e danificando também o próprio espaço. Os prejuízos foram avaliados em cerca de dois milhões de euros. Sobre a origem do fogo, sabe-se que teve origem numa bateria de lítio e que não teve mão criminosa.

Para fazer face aos prejuízos, já que os seguros não cobrem a totalidade dos danos, a Air Rescue lançou um apelo a donativos. Até agora, recebeu cerca de 100 mil euros de particulares e 50 mil de empresas, levando Frank Halmes a dirigir um obrigado à população.

A associação foi fundada há mais de 30 anos e tem hoje várias missões: integra o serviço nacional de emergência (112), participa em missões internacionais (como a que decorre atualmente em Portugal), assegura o transporte de órgãos e propõe também um serviço de fidelização a qualquer pessoa que viva no Luxemburgo ou na Grande Região, garantindo aos seus membros o transporte aéreo de emergência médica, gratuito, a partir do estrangeiro. Tem atualmente cerca de 182 mil membros.

Para beneficiar deste serviço exclusivo aos membros, há várias opções, entre as quais a ‘fidelização individual’, que custa 76 euros (por pessoa e por ano) e a ‘fidelização familiar’, que custa 129 euros (por família e por ano).

Artigo: Diana Alves