De telemóveis a aparelhos auditivos. Milhares de objetos perdidos

Todos os anos chegam às mãos do Serviço Nacional de Perdidos e Achados (Service National d’Objets Trouvés (SNOT), em francês) milhares de objetos. Só entre janeiro e março, foram mais de 3.600, número a que se somam ainda inúmeros pertences entregues nas esquadradas da polícia.

Contactada pela Rádio Latina, Catherine Weber, diretora-adjunta de comunicação da polícia, lembra que há todo um procedimento para tratar de objetos perdidos. “Em princípio, as pessoas que encontram um objeto entregam-no numa esquadra da polícia. Se após oito dias, ninguém o reclamar, este é transferido para o Serviço Nacional de Perdidos e Achados (SNOT, na sigla em francês)”, explica. Cabe depois a este serviço guardar o objeto e, com sorte, restituí-lo ao dono.

Quer se trate de um objeto perdido ou de um achado, existe um formulário que os cidadãos podem preencher online e que facilita o processo. Os formulários valem para todo o tipo de pertences, exceto armas. “Uma arma é um objeto perigoso. Para minimizar os riscos para a pessoa que a tenha encontrado e eventuais terceiros, a polícia deve ser contactada imediatamente, seja uma esquadra ou ligando para o número de urgência 113. Nesse momento, os agentes fornecerão as instruções necessárias”, Sublinha Catherine Weber.

De telemóveis e chaves a bicicletas e aparelhos auditivos

Telemóveis, chaves, carteiras, malas, cartas de condução, bilhetes de identidade e passaportes são os objetos perdidos com mais frequência. Mas também há bicicletas ou ainda aparelhos auditivos.

De acordo com a polícia, a maior parte é encontrada nos transportes públicos. “O mais comum são objetos entregues por sociedades de transporte (caminhos de ferro, empresas de autocarros) ou ainda pelo aeroporto”, diz Catherine Weber. Do aeroporto, chegam sobretudo documentos de identidade, telemóveis e computadores portáteis.

Artigo: Diana Alves | Foto: Lex Kleren