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"Luxemburgo deve ser mais repressivo no combate à sinistralidade rodoviária"

O novo plano nacional de segurança rodoviária engloba 31 medidas.

© Créditos: Pierre Matgé

"Os condutores não temem os acidentes, mas receiam a fiscalização policial". A afirmação é do presidente da Segurança Rodoviária, Paul Hammelmann. Este dirigente associativo integra o grupo de trabalho que elaborou o plano de ação nacional contra a sinistralidade rodoviária, divulgado esta segunda-feira pelo ministro da Mobilidade, François Bausch.

Em 2018, trinta e seis pessoas morreram nas estradas luxemburguesas. Este número representou um aumento significativo de 29%, face ao ano anterior (25 mortos).

O objetivo do plano, que engloba 31 medidas, é agir contra as principais causas dos acidentes: excesso de velocidade, condução sob efeito do álcool e estupefacientes e utilização de telemóveis, ao volante. A principal medida de repressão passa pelo reforço dos controlos policiais e pelo aumento da sua eficácia, graças, sobretudo, às câmaras instaladas no interior dos veículos policiais.

Em declarações à Rádio Latina, Paul Hammelmann defendeu que a repressão é tão importante quanto a prevenção para alterar os comportamentos de risco na estrada.

Na verdade, o número de radares fixos de controlo de velocidade aumentou, mas o número de vítimas mortais na estrada também está em alta. Recorde-se, em 2018, 36 pessoas morreram na sequência de um acidente de viação, no Luxemburgo, tratando-se de uma subida de 29% face a 2017.

Apesar desta evidência, Paul Hammelmann considera que seria errado concluir que os radares não têm contribuído para a segurança rodoviária.

O presidente da Segurança Rodoviária considera o plano nacional de ação positivo, mas continua a defender que o limite de velocidade nas estradas nacionais devia ser reduzido, passando de 90 km/h para 80 km/h. Uma medida que não consta do plano nacional por não ser consensual entre os vários envolvidos no grupo de trabalho responsável pelo documento.

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