Estas petições reuniram mais de 1.000 assinaturas numa semana
Saiba quais são as mais recentes reivindicações feitas pelos cidadãos no site da Câmara de Deputados.
Entre as 13 novas petições que podem ser assinadas no site do Parlamento desde a sexta-feira passada, duas conseguiram mais de mil assinaturas em apenas poucos dias.
Mamografia. Tempos de espera melhoraram, mas não para todas as mulheres
Uma delas, que conta já com 1.300 subscritores, reivindica um melhor acesso a exames médicos. O objetivo é garantir e melhorar o acesso rápido e equitativo a meios de diagnóstico como mamografias, colonoscopias ou ressonâncias magnéticas.
De acordo com a petição, o acesso a estes exames não é igual para todos. O autor denuncia a existência de uma “discriminação entre pacientes que já sofreram de uma doença e aqueles considerados saudáveis”. Diz que, por vezes, o tempo de espera para realizar um exame chega aos 18 meses, acrescentando que, em caso de suspeita de uma determinada doença, o exame deve ser realizado com urgência. A petição classifica ainda como “desumanos” os tempos de espera atuais e critica a falta de aparelhos para a realização daqueles exames no Luxemburgo.
Petição defende direito a pagar com dinheiro vivo
A outra petição, que nesta altura contabiliza também mais de mil apoiantes, quer que o direito a efetuar pagamentos com dinheiro vivo seja inscrito na constituição luxemburguesa. A iniciativa defende que poder pagar com ‘cash’, “sem limitações”, é um direito fundamental e que, “se nada fizermos, em breve deixaremos de poder pagar com dinheiro”.
Médicos do Luxemburgo acusam Governo de "política sem visão para o paciente"
O autor acrescenta que inscrever este direito na constituição luxemburguesa permitiria aos cidadãos de hoje, assim como às gerações futuras, poder continuar a pagar com dinheiro, se assim desejarem. A petição quer também que todos os comércios, associações, instituições (privadas e públicas) sejam obrigadas a aceitar estes pagamentos.
Recorde-se que, se reunirem as 4.500 assinaturas, as petições serão discutidas no Parlamento. Ambas têm ainda 35 dias para chegar àquele número.