Salário mínimo e REVIS aumentam mais de 3% em janeiro
Radio Latina 10 min. 12.10.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 12 OUT 2022

Salário mínimo e REVIS aumentam mais de 3% em janeiro

Atualidade em síntese 12 OUT 2022

Salário mínimo e REVIS aumentam mais de 3% em janeiro

Radio Latina 10 min. 12.10.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 12 OUT 2022

Salário mínimo e REVIS aumentam mais de 3% em janeiro

“O salário mínimo e o Rendimento de Inclusão Social (REVIS) vão subir mais de 3%" em janeiro de 2023. A garantia é dada pelo primeiro-ministro, Xavier Bettel.

Na declaração sobre o Estado da Nação proferida esta terça-feira, no Parlamento, o primeiro-ministro deixou ainda a promessa de prolongar por um ano, os subsídios de vida cara (vie chère, na designação em francês) e de energia. Trata-se, segundo o chefe do Executivo, do Estado “assumir a responsabilidade” face aos efeitos colaterais da guerra na Ucrânia.

“Responsabilidade” foi, de resto, o fio condutor da declaração de Bettel que repetiu que o país está a “viver tempos incertos” e que face à imprevisibilidade o Governo vai, como já é conhecido, apoiar empresas e famílias para combater a inflação, manter o poder de compra e garantir emprego. As medidas decididas na tripartida – limitação do preço do gás até 15% do preço atual, desconto de 15 cêntimos por litro no gasóleo de aquecimento, manutenção do preço da eletricidade e redução do IVA em um ponto percentual – vão custar 2,5 mil milhões de euros ao Estado.

Após ter apresentado um balanço positivo da gestão da crise energética, Bettel frisou que é preciso investir no futuro, nomeadamente no que toca à transição energética. O Governo pretende continuar a apostar nas energias renováveis, como forma de reduzir a dependência energética e combater as alterações climáticas.


Mães denunciam situações de bullying e inércia das escolas

Vários pais têm reagido nas redes sociais ao caso de bullying denunciado pela Rádio Latina. Tal como os pais do menino de 10 anos de Wiltz, queixam-se da inércia por parte das escolas.

Nos comentários ao artigo, da criança vítima de bullying na escola, publicado no Facebook da Rádio Latina, há pais a relatarem agressões físicas e episódios como cabelos e roupas cortadas à tesoura. Situações que, em alguns casos, duraram anos e deixaram sequelas.


Bullying na escola. O testemunho de uma mãe portuguesa
Foi agredido por seis colegas, na escola e no transporte escolar. O caso repetiu-se e os pais abordaram os professores, a comuna e a até a empresa dos autocarros. Desesperados, apresentaram queixa à polícia em março. Sentem que as autoridades competentes nada fizeram. O novo ano letivo arrancou há menos de um mês e o pesadelo recomeçou.

Uma mãe conta, por exemplo, que a filha de seis anos chegou a andar em psicólogos, neurologistas e terapeutas da fala e que, quatro anos depois, continua a ser acompanhada pelo centro de inclusão da escola.

As reações seguiram-se à divulgação do caso de um menino de 10 anos que tem sido vítima de agressões na escola e no autocarro que faz o transporte escolar. Após várias queixas na escola, a família foi à comuna e à empresa dos autocarros, acabando na esquadra da polícia. Sentem que as autoridades nada fizeram para parar a situação, que já voltou a repetir-se desde o início do novo ano letivo.

Este e outros testemunhos podem ser lidos aqui. O bulllying é, de resto, o tema do LINHA ABERTA. O programa de opinião pública da Rádio Latina vai para o ar amanhã, a partir das 11h30.


O gasóleo está mais caro, no Luxemburgo. Ultrapassou hoje a barreira dos 2 euros.

O preço deste combustível subiu 11,3 cêntimos. O aumento foi aplicado esta quarta-feira.


Faltam 1.500 trabalhadores no setor da horeca

Depois da crise sanitária, o setor da horeca enfrenta outro problema: a falta de mão-de-obra. O secretário-geral da Federação Nacional dos proprietários de Hotéis, Restaurantes e Cafés do Grão-Ducado (HORESCA), François Koepp, disse à RTL, que faltam atualmente 1.500 trabalhadores no setor. Um problema que não se limita ao Luxemburgo, já que a falta de mão-de-obra alastra-se a toda a Europa.

O custo de vida no Luxemburgo pode ser um dos motivos para esta situação, apontados pelo secretário-geral.

O secretário-geral da HORESCA diz ainda que certos produtos viram o seu preço aumentar de 40%, o que tem como consequência que os clientes frequentam menos vezes os restaurantes, numa preocupação de poupar dinheiro.


Covid-19. Vaga no outono será mais “modesta”

Sem surpresas, os especialistas antecipam uma nova vaga de casos de covid-19 neste outono, mas, segundo a Direção da Saúde, o surto deverá ser mais “modesto” do que os anteriores.

Reunido com os deputados da comissão parlamentar da saúde, o diretor da Saúde, Jean-Claude Schmit, falou das previsões para os próximos meses.

Se neste momento, há cerca de duas dezenas de pessoas hospitalizadas nos cuidados normais e duas nos cuidados intensivos, devido ao coronavírus, as previsões apontam para que, em pleno surto, o número de internados suba para 50 nos cuidados normais e para 10 nos intensivos. Números que, mesmo assim, ficarão bastante abaixo dos números registados no pico da crise sanitária.

Questionado sobre a disponibilidade em termos de vacinas, o diretor da saúde assegurou que as reservas estão “bem cheias”. A quarta vacinação não está a ser “um grande sucesso”, de acordo com o responsável, razão pela qual será importante seguir de perto a evolução do aumento das infeções no outono e no inverno.


Grão-Ducado dispõe de mais de 2 mil camas hospitalares

O Luxemburgo dispõe atualmente de 2.042 camas hospitalares divididas pelos hospitais do país, das quais 153 nos cuidados intensivos. Do total dessas camas, 21 estão reservadas para a pediatria e neonatologia e outras 36 camas para os serviços especializados, como cardiologia ou neurocirurgia. São dados avançados pela ministra da Saúde, Paulette Lenert, numa resposta parlamentar.

A responsável pela pasta da Saúde salienta que no ano passado houve 1.841 hospitalizações devido à covid-19, sendo que 20,3% foram nos cuidados intensivos. No ano anterior tinham sido 1.741 hospitalizações, das quais 14% nos cuidados intensivos.

Nos dois anos de pandemia verifica-se um aumento do período de internamentos. Se em média, um paciente ficava quase 11 dias no hospital devido a uma infeção por SARS-CoV-2 em 2020, no ano seguinte aumentou para 13 dias. Nos cuidados intensivos, a duração de uma hospitalização aumentou de 20 para 25 dias. Uma diferença que se deve à gravidade das diferentes variantes.

Estes dados são importantes numa altura em que se observa um aumento de casos de covid-19 no país. Ainda na segunda-feira, o Ministério da Saúde deu conta de 861 novas infeções, sendo que 29 pessoas estão atualmente hospitalizadas, das quais duas nos cuidados intensivos.


Governo não pretende alargar prazo de pagamento dos impostos

O Governo não pretende alargar o prazo de pagamento dos impostos, à imagem do que aconteceu nos últimos dois anos de crise sanitária.

Numa resposta parlamentar, a ministra das Finanças, Yuriko Backes, sublinha que essa medida foi decidida “no contexto específico da pandemia” e que a situação atual é diferente. Para além disso, a ministra salienta que durante as duas tripartidas foram tomadas medidas para garantir o poder de compra dos agregados familiares neste contexto de crise devido à inflação. Daí o Executivo não estar a pensar em alargar o prazo de pagamento dos impostos às pessoas que após a sua declaração ainda devem dinheiro ao Estado.

No entanto, Yuriko Backes, garante que segundo a lei cada pessoa tem o direito de pedir um alargamento do prazo, caso necessite de mais tempo para pagar.

A responsável pela pasta das Finanças acrescenta ainda que o projeto do Orçamento de Estado para 2023, que foi depositado esta quarta-feira no Parlamento prevê adiar a entrega da declaração de impostos a 31 de dezembro, em vez do mês de março como é atualmente. E isso será válido para todos os anos a partir de 2023, tanto para as declarações sobre os rendimentos dos privados, como para o imposto comercial.


Nove horas por dia, quatro dias por semana, dois dos quais em teletrabalho? 

Uma nova petição pública defende semanas de trabalho de 36 horas, a serem organizadas da seguinte forma: nove horas por dia, quatro dias por semana, dois dos quais em teletrabalho.

A iniciativa é de Giuseppe Sintini e o grande objetivo é reduzir o trânsito e a poluição e aumentar a qualidade de vida.

O autor frisa que quanto menos vezes se for ao escritório, menos combustível se gasta e mais dinheiro se poupa. E diz que as empresas não sairiam penalizadas, já que seriam apenas quatro horas a menos de trabalho por semana.

Esta é a segunda petição em poucos meses lançada no país sobre a redução do tempo de trabalho. A última foi assinada por mais de seis mil pessoas.


Governo não pretende alargar prazo de pagamento dos impostos

O Governo não pretende alargar o prazo de pagamento dos impostos, à imagem do que aconteceu nos últimos dois anos de crise sanitária. Numa resposta parlamentar, a ministra das Finanças, Yuriko Backes, sublinha que essa medida foi decidida “no contexto específico da pandemia” e que a situação atual é diferente. Para além disso, a ministra salienta que durante as duas tripartidas foram tomadas medidas para garantir o poder de compra dos agregados familiares neste contexto de crise devido à inflação. Daí o Executivo não estar a pensar em alargar o prazo de pagamento dos impostos às pessoas que após a sua declaração ainda devem dinheiro ao Estado.

No entanto, Yuriko Backes, garante que segundo a lei cada pessoa tem o direito de pedir um alargamento do prazo, caso necessite de mais tempo para pagar.

A responsável pela pasta das Finanças acrescenta ainda que o projeto do Orçamento de Estado para 2023, que foi depositado esta quarta-feira no Parlamento prevê adiar a entrega da declaração de impostos a 31 de dezembro, em vez do mês de março como é atualmente. E isso será válido para todos os anos a partir de 2023, tanto para as declarações sobre os rendimentos dos privados, como para o imposto comercial.


Setembro é o mês com mais pedidos de asilo em 2022

O Luxemburgo recebeu 297 pedidos de proteção internacional no passado mês de setembro. Em todo o ano de 2022, este é o mês com mais pedidos, ultrapassando largamente os 207 do mês de maio e os 205 do mês de agosto.

Do total, 160 pedidos foram feitos por pessoas da Síria, 41 da Eritreia, 32 do Afeganistão, 29 da Turquia e os restantes 35 de outros países.

Ainda de acordo com os números disponibilizados pela Direção de Imigração, do total de pedidos foram atribuídos 65 estatutos de refugiado, 30 estatutos de proteção subsidiária e 39 transferências.


Cidade do Luxemburgo solidária com as mulheres iranianas

A comuna da Cidade do Luxemburgo demonstra a sua solidariedade para com as mulheres iranianas que atualmente sofrem repressões por reivindicarem direitos fundamentais.

Em comunicado, a autarquia da capital revela que esta quarta-feira à noite (entre as 19:00 e 00:00) vai iluminar a torre de água (château d’eau, na designação original em francês), em Gasperich, com as cores da bandeira iraniana. Não é a primeira vez que a torre de água de Gasperich se ilumina por uma causa. Recentemente tinha sido ‘revestida de luz’ com cores da bandeira ucraniana como forma de apoio àquele povo que enfrenta a guerra desde fevereiro.

No documento pode ainda ler-se que a Cidade do Luxemburgo assinou a declaração europeia para a Igualdade das Mulheres e dos Homens na vida local e condena qualquer política que se opõe à igualdade de tratamento entre mulheres e homens. A autarquia acrescenta que se empenha na promoção da igualdade em todos os domínios.

Uma jovem de 22 anos (Mahsa Amini) foi morta pela polícia no Irão, em 16 de setembro, por não cobrir o cabelo em público com o véu (hijab). A revolta foi imediata e cortar o cabelo passou a ser um ato de protesto e de apoio à jovem que perdeu a vida e as todas as mulheres iranianas. As manifestações começaram no Irão e foram alargadas a vários países. Mas no Irão, os protestantes são detidos e violentamente agredidos, alguns até à morte. Cerca de uma centena de pessoas morreram no Irão desde que os protestos começaram há três semanas.

Redação Latina | LUSA |Foto: Guy Jallay


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ARCHIV - 24.01.2020, Baden-Württemberg, Sinsheim: Ein Lehrer unterrichtet in einem Klassenzimmer der Kraichgau-Realschule.     (zu dpa «Rund 4000 Lehrer im Südwesten werden über die Sommerferien arbeitslos») Foto: Marijan Murat/dpa +++ dpa-Bildfunk +++