“No Luxemburgo os taxistas são tratados abaixo de cão”
Radio Latina 14.07.2022 Do nosso arquivo online
Linha Aberta

“No Luxemburgo os taxistas são tratados abaixo de cão”

Linha Aberta

“No Luxemburgo os taxistas são tratados abaixo de cão”

Foto: Anouk Antony/Archives
Radio Latina 14.07.2022 Do nosso arquivo online
Linha Aberta

“No Luxemburgo os taxistas são tratados abaixo de cão”

Os testemunhos de dois taxistas no Luxemburgo.

“No Luxemburgo, os condutores de táxi são tratados abaixo de cão”. Quem o diz é Paulo Rocha, taxista no Luxemburgo e um dos ouvintes que participou no Linha Aberta desta quinta-feira sobre a situação no setor dos táxis. O programa foi para o ar numa altura em que o tema voltou à ribalta depois de o ministro da Mobilidade e Obras Públicas, François Bausch, ter anunciado que pretende criar uma plataforma semelhante à da Uber, gerida pelo Estado

Na sua intervenção, na edição de hoje do Linha Aberta, Paulo Rocha destacou que os taxistas apenas estão a fazer o seu trabalho e exigiu mais respeito quer por parte do ministério, quer pela polícia. "Não somos criminosos. Estamos aqui para trabalhar", diz. 

Para Paulo Rocha, a culpa dos preços elevados não é nem dos condutores, nem das empresas, mas sim do ministério. O taxista considera que o problema seria facilmente resolvido se o Governo estipulasse um preço fixo.

Outro dos participantes no Linha Aberta foi Salvador Morais, taxista há 17 anos, que quis lembrar que os condutores de táxi não têm salário fixo e que muitos viveram uma situação extremamente difícil durante a pandemia. Relata ainda algumas das dificuldades da profissão, que diz ser “mais perigosa do que a de polícia”.

Salvador Oliveira também defende tarifas fixas no setor e antecipa muita confusão com a abolição das diferentes zonas, prevista na reforma da lei que está a ser preparada por François Bausch.

A situação no setor dos táxis foi o tema em debate no Linha Aberta de hoje, o programa de opinião da Rádio Latina. O ministro da Mobilidade está a preparar uma reforma da lei de 2016, que veio, entre outros aspetos, liberalizar os preços. O objetivo era tornar as tarifas mais atrativas, mas o objetivo parece ter falhado. Bausch pretende agora criar uma plataforma nacional semelhante à da Uber e que será gerida pelo Estado.


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