Medidas em 2023 para travar a inflação
Radio Latina 02.01.2023 Do nosso arquivo online
Energia

Medidas em 2023 para travar a inflação

Energia

Medidas em 2023 para travar a inflação

Radio Latina 02.01.2023 Do nosso arquivo online
Energia

Medidas em 2023 para travar a inflação

2023 começa com uma série de medidas destinadas a limitar o aumento dos preços no Luxemburgo.

Medidas decididas em 2022, mas algumas das quais entraram em vigor no primeiro dia do ano. Outras têm efeito retroativo. Na tripartida de setembro, Governo e parceiros sociais decidiram desbloquear mais de mil milhões de euros para travar a evolução da inflação.

A fatura da eletricidade dos agregados familiares que têm um consumo de eletricidade até 25.000Wh por ano vai manter-se nos níveis idênticos aos de 2022. Para tal, o Estado compensa o aumento do preço diretamente no fornecedor, não sobrecarregando as famílias. Esta medida aplica-se durante todo o ano de 2023.

Os agregados familiares que tenham sistema de aquecimento a pellets, granulado de madeira, vão receber um subsídio para as despesas com este produto. Às famílias será dada uma compensação financeira de 35%, com uma taxa de redução máxima de 200 euros por tonelada. Contudo, a entrega não deve exceder as cinco toneladas, à exceção das habitações coletivas onde esse limite aumenta até às 10.

Quanto ao preço do gás, este não poderá superar 15% do preço praticado em 2022. Uma medida que vai perdurar até 31 de dezembro deste ano.

Para o gasóleo de aquecimento, o executivo aprovou um subsídio temporário ao preço de venda. Trata-se de uma redução de 15 cêntimos por litro. Este apoio já entrou em vigor em novembro de 2022 e vai vigorar até 31 de dezembro deste ano.

A diminuição das taxas de IVA de um ponto percentual é outra medida destinada a travar a inflação. A redução será temporária. Assim, a taxa dita normal do IVA passa de 17% para 16%, o IVA intermediário baixa de 14% para 13% e o chamado IVA reduzido cai de 8% para 7%. Quanto ao subsídio energia, vai ser prolongado em 2023.

Artigo: Susy Martins | Foto: dpa