Mais de 1.300 consultas médicas desperdiçadas num ano
Mais de 1.300 consultas médicas desperdiçadas num ano
A Caixa Nacional da Saúde (CNS) recebeu, no ano passado, 1.367 faturas de consultas médicas, cujos afiliados tinham uma marcação, mas que não foram à consulta e esqueceram-se de a anular.
A lei estipula que em caso de não comparência numa consulta não desmarcada com pelo menos 24 horas de antecedência, o médico tem o direito de faturar a consulta, aplicando o tarifário normal. Esse tipo de fatura não é comparticipada pela CNS. O paciente terá que arcar com a totalidade da consulta desperdiçada.
Mesmo assim há pessoas que tentam a sua sorte e que enviam as faturas para a CNS para ver se uma parte lhes é reembolsada. No ano passado, a ‘Caixa’ recebeu 1.367 faturas desse tipo, contra 1.536 em 2018, representando uma diminuição de 13,3% em cinco anos.
Estes dados foram revelados pelo ministro da Segurança Social, Claude Haagen, numa resposta parlamentar.
Artigo: Susy Martins / Foto: Arno Burgi/dpa-Zentralbild/dpa