“Fizemos as contas”. Câmara do Comércio contra a redução do tempo de trabalho
Radio Latina 10 min. 21.02.2023 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 21 FEV 2023

“Fizemos as contas”. Câmara do Comércio contra a redução do tempo de trabalho

Atualidade em síntese 21 FEV 2023

“Fizemos as contas”. Câmara do Comércio contra a redução do tempo de trabalho

Radio Latina 10 min. 21.02.2023 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 21 FEV 2023

“Fizemos as contas”. Câmara do Comércio contra a redução do tempo de trabalho

A Câmara do Comércio fez as contas e declara-se contra a redução do tempo de trabalho.

Christel Chatelain, diretora da unidade de assuntos económicos da Câmara do Comércio, citada pela revista Paperjam, defende que manter o ordenado e reduzir a semana de trabalho de 40 para 38 horas, por exemplo, representaria um aumento de 5% do custo horário do salário bruto para as empresas. Com este exemplo como pano de fundo, a responsável considera que não é a altura certa para uma medida deste género.


Patrões. “Redução generalizada do tempo de trabalho é incompreensível”
Em declarações à Rádio Latina, o diretor da UEL deixou o aviso: reduzir o tempo de trabalho significaria mais pressão para os trabalhadores.

A Câmara do Comércio defende, antes, uma flexibilização do tempo de trabalho. Diz que é necessário mexer na legislação sobre a organização do tempo de trabalho para permitir uma “gestão caso a caso” e “excluir qualquer redução generalizada do tempo de trabalho”.

De acordo com a Paperjam, a Câmara do Comércio considera “desatualizada” a lei de 2016 sobre o chamado ‘período de referência’. Isto é, o período que pode ir até aos quatro meses durante o qual os trabalhadores podem trabalhar mais, desde que não excedam as 10 horas por dia e as 48 por semana. Para a Câmara do Comércio, o tempo de trabalho deve ser “anualizado”, ou seja, olhar para a sua organização do ponto de vista anual e não semanal.


Tabela fiscal. OGBL denuncia “seis aumentos de impostos”

Dizer que o Governo não aumenta impostos é “indecente”. São palavras da presidente da OGBL, Nora Back, que denuncia “seis aumentos de impostos” levados a cabo pelo atual Executivo.


OGBL denuncia “seis aumentos de impostos”
Dizer que o Governo não aumenta impostos é “indecente”. São palavras da presidente da OGBL, Nora Back, que denuncia “seis aumentos de impostos” levados a cabo pelo atual Executivo.

Num artigo publicado no site do sindicato, a líder da OGBL faz referência “a seis aumentos de impostos”. Contactado pela Rádio Latina, o sindicato explicou que se trata das seis vezes em que a indexação dos vencimentos foi e será acionada nesta legislatura, sem que tenha sido acompanhada por uma adaptação do escalão fiscal.

Há algum tempo que a OGBL critica o facto de a tabela fiscal não ser adaptada. Isso faz com que os aumentos brutos de 2,5%, ao abrigo do ‘index’, não correspondam a 2,5% em termos líquidos, devido aos impostos que progridem sem ter em conta o nível de inflação. Saiba mais neste artigo.


Tripartida. Bettel vai reunir-se separadamente com parceiros sociais

O primeiro-ministro, Xavier Bettel, vai reunir-se no início da próxima semana com sindicatos e patronato. As reuniões serão bilaterais e terão como objetivo preparar o encontro a três. A chamada tripartida – que senta representantes do governo, das empresas e dos trabalhadores à mesma mesa – está marcada para sexta-feira (3 março) da semana que vem.


Statec prevê mais um ‘index’ este ano. Governo convoca tripartida
Deverá ser despoletado nos três últimos meses de 2023.

Encontros bilaterais a antever a grande reunião de concertação social são já quase norma para este governo. Na sua conta na rede social Twitter, Xavier Bettel escreve que “o governo pretende ajudar a população e as empresas ao abrigo do diálogo social”. Para esse efeito, o líder do governo convoca os parceiros sociais, separadamente.

As três centrais sindicais com representação nacional, OGBL, LCGB e CGFP, pediram, na segunda-feira, uma reunião urgente com o primeiro-ministro. Os sindicatos querem uma adaptação dos escalões de impostos à inflação para reduzir a carga fiscal e por consequência aumentar o poder de compra dos consumidores.


Comunais 2023. Não-luxemburgueses mantêm-se afastados dos cadernos eleitorais

Apenas 11,7% dos residentes estrangeiros adultos estão recenseados para votar nas eleições comunais de 11 de junho próximo. O levantamento do Ministério da Família e da Integração foi feito a 31 de janeiro, mês durante o qual os cadernos eleitorais quase nem ‘mexeram’ já que em dezembro de 2022 havia 11,2% de potenciais eleitores estrangeiros inscritos.


Não-luxemburgueses mantêm-se afastados dos cadernos eleitorais
Apenas 11,7% dos residentes estrangeiros adultos estão recenseados para votar nas eleições comunais de 11 de junho próximo.

Por cada mil eleitores potenciais e por nacionalidades, os holandeses são os que mais estão representados nos cadernos eleitorais, com uma taxa superior a 20%. Seguem-se depois os dinamarqueses (19%), os alemães e os belgas. Apesar de representarem a maior comunidade estrangeira a residir no Luxemburgo, os portugueses aparecem apenas em quinta posição, com uma taxa de inscrição ligeiramente acima dos 15%.

No final do ano passado, a Rádio Latina apurou que 11.701 portugueses estavam inscritos para votar nas eleições comunais, o que correspondia a 15,4% do total de residentes lusos que preenchem os requisitos para votar em junho. Leia aqui o artigo na íntegra.


Petição. Parlamento vai debater efeitos da vacina e gestão da pandemia

O Parlamento vai debater os efeitos da vacina contra a covid-19 e a gestão da pandemia no Luxemburgo.

A petição pública que pede uma comissão de inquérito à gestão da crise sanitária já ultrapassou as 4.500 assinaturas necessárias. Depois de confirmadas, a Câmara dos Deputados deverá anunciar a data do debate.

A iniciativa é de Amar Goudjil, que defende a abertura de uma “comissão de inquérito pluridisciplinar e independente à realidade sanitária, estatística, científica e política durante o período da covid-19 no Luxemburgo”. Um dos aspetos que Amar Goudjil gostaria de ver investigados diz respeito aos efeitos indesejáveis e secundários provocados pela vacina 'anticovid'.


Mais de 400 participantes no programa de prevenção da demência desde 2015

Foi lançado em 2015 com o objetivo abrandar o desenvolvimento dos problemas de memória. Desde então, 412 pessoas já participaram no programa de prevenção da demência. Têm, em média, 69,6 anos de idade, segundo dados divulgados pela ministra da Saúde, a pedido do deputado Gusty Graas, do DP.

Ao abrigo deste programa, um paciente que apresente problemas ligeiros de memória ou os primeiros sinais de demência pode beneficiar de um acompanhamento individualizado, através de consultas com um neuropsicólogo, treinos cognitivos e exercício físico. Todo o processo é gratuito.


Arrendar apartamento. Estas são as comunas com as rendas mais elevadas

Para surpresa de muitos, o ‘top 3’ das comunas onde as rendas de apartamentos são mais elevadas não inclui a autarquia da capital. Mas há uma explicação.


Les prix des logements continuent d'augmenter au Luxembourg et ne montrent aucun signe de ralentissement.
“Parar com a hipocrisia”. Déi Lénk quer que Governo abandone reforma da lei sobre as rendas
O partido déi Lénk (A Esquerda, em português) não poupa críticas ao projeto de reforma da lei sobre as rendas das habitações. Quer mesmo que o Governo abandone o projeto, considerando que o seu impacto na descida dos valores das rendas será pouco ou nenhum.

Segundo a revista Paperjam, que faz referência a um estudo da empresa de serviços imobiliários CBRE, divulgado esta semana, a comuna com a renda média mais elevada do país é Sandweiler, onde esse valor é de 1.891 euros por mês. Em segundo lugar surge a autarquia de Bissen, com uma renda média de 1.883 euros, e depois a de Niederanven, com 1.871 euros. Na Cidade do Luxemburgo, a renda média mensal é de 1.539 euros, algo que se explica pelo facto de, na capital, as habitações serem mais pequenas, de acordo com a CBRE.

No entanto, se a opção for comprar apartamento, a Cidade do Luxemburgo tem os preços mais elevados, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (Statec), citados também pela revista Paperjam. No terceiro trimestre do ano passado, era preciso gastar 695.385 euros para comprar apartamento na capital. O preço por metro quadrado era de 12.643 euros no que toca a apartamentos novos e de 10.352 para os antigos.


Desemprego aumenta em janeiro


Construção. Pedreiros e instaladores sanitários entre as profissões mais procuradas
De acordo com a ADEM, a penúria de mão de obra é transversal a todas as profissões do ramo.

O número de pessoas à procura de emprego, recenseadas na Agência para o Desenvolvimento do Emprego (ADEM), no final de janeiro deste ano aumentou 2,1% em comparação com o mês janeiro do ano passado. No mês passado estavam inscritas 15.801 pessoas, mais 331 do que no período homólogo.

Segundo a ADEM, este aumento de desempregados regista-se em todas as categorias relativas à duração de inscrição, com exceção das pessoas que estão inscritas há mais de 12 meses. Esta última (categoria) não aumentou.

A taxa de desemprego calculada pelo Statec é de 4,9% em janeiro, ligeiramente superior ao mês de dezembro em que a taxa era de 4,8%.


Penúria de trabalhadores persiste

No primeiro mês deste ano, a ADEM registou 2.893 novas inscrições de residentes à procura de emprego. Um aumento de 22,6% em comparação com o mês homólogo. Noventa inscrições diziam respeito a beneficiários de proteção temporária, ou seja, refugiados oriundos da Ucrânia.


OGBL. “Patrões são culpados pela falta de mão de obra no Luxemburgo”
“A falta de mão de obra no setor manufatureiro não é uma fatalidade. Foi provocada pelos patrões”. É o que escreve a OGBL, num comunicado, acrescentando que os empregadores são os próprios culpados da situação atual.

O número de residentes desempregados que recebem o subsídio de desemprego também progrediu de 4,9% num ano. Em janeiro último, eram 7.961 a estar nessa situação, mais 370 do que no último mês de 2022.

Durante o mês de janeiro, as empresas registaram um total de 4.266 ofertas de emprego na ADEM, o que representa um aumento de 4,5% num ano. O número total de vagas de emprego é atualmente de 10.988.


Preço da gasolina 95 desce esta quarta-feira

O preço da gasolina sem chumbo de 95 octanas vai descer 1,2 cêntimos a partir da meia-noite.

Vai passar a custar 1,557 euros por litro. 


Luxemburgo está com problemas em comprar armas para enviar para a Ucrânia

O Luxemburgo não vai enviar mais as poucas armas que tem para a Ucrânia. Como solução, o ministro da Defesa, François Bausch, ordenou a compra de armas no mercado internacional para ajudar os ucranianos.


Luxemburgo com problemas em comprar armas para enviar para a Ucrânia
O Luxemburgo não vai enviar mais as poucas armas que tem para a Ucrânia. Como solução, o ministro da Defesa, François Bausch, ordenou a compra de armas no mercado internacional para ajudar os ucranianos.

Segundo uma publicação do conceituado jornal norte-americano The New York Times, o Luxemburgo assinou um contrato para a compra de seis mil lançadores de foguetes múltiplos Grad, da era soviética, mas conseguiu entregar apenas 600, ou seja, 10%, do previsto.

Em causa estará a falta de peças do fabricante da República Checa, que ficou à mercê de fornecedores russos e de países que recusam exportar equipamentos para serem usados na guerra em curso. Leia aqui o artigo na íntegra.


Jean Asselborn alerta para escalada da guerra caso a China forneça armas à Rússia

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn, alertou esta segunda-feira a China para um agravamento da guerra na Ucrânia caso entregue armas à Rússia. O chefe da diplomacia luxemburguesa proferiu estas declarações à radio alemã Deutschlandfunk. Asselborn diz que se a China forncecer armas à Rússia terá consequências para o relacionamento com o país nipónico.


Cruz Vermelha ajudou tantos ucranianos como o Luxemburgo tem de habitantes
Nos últimos meses, a Cruz Vermelha luxemburguesa ajudou tantas vítimas da guerra na Ucrânia como o Grão-Ducado tem de habitantes: 670 mil ucranianos auxiliados. Isto é o equivalente à população do Luxemburgo.

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América também já disse que “será um grande problema” se a China enviar armas para a Rússia. Antony Blinken adiantou que há empresas chinesas que já estão a fornecer “apoio não-letal” aos esforços da Rússia na Ucrânia.

O governo de Pequim já negou estar a ponderar fornecer armamento à Rússia para uso na ofensiva contra a Ucrânia. Um posicionamento que Jean Asselborn espera ser verídico, embora confesse que “não tem ilusões”.


Casamento real. Princesa Alexandra casa ‘a dois passos’ do Palácio

O noivado da princesa Alexandra com o francês Nicolas Bagory tinha sido anunciada no mês de novembro do ano passado. Agora, sabe-se que o casamento no registo civil vai realizar-se no dia 22 de abril. A cerimónia vai ter lugar no prédio comunal da Cidade do Luxemburgo, situado a alguns metros de distância do Palácio Grão-Ducal.


Princesa Alexandra casa ‘a dois passos’ do Palácio
Público vai poder felicitar aos noivos.

O público poderá dar as boas-vindas aos noivos e à restante família grã-ducal por volta das 15 horas, hora prevista da chegada dos noivos à praça Guillaume II. Meia hora depois, às 15h30, começará a cerimónia do casamento civil, segundo a programação divulgada pela Casa do Grão-Duque.

A cerimónia deverá durar cerca de meia hora e às 16h00, a princesa Alexandra e Nicolas Bagory já saírão do prédio comunal como mulher e marido. Está previsto que também por essa altura cumprimentem o público na praça Guillaume II. Saiba tudo aqui.

Textos: Redação Latina | Lusa || Foto: Getty Images


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