Este mês há um ‘index’, mas em março vamos receber menos 35 euros
Radio Latina 22.02.2023 Do nosso arquivo online
Luxemburgo

Este mês há um ‘index’, mas em março vamos receber menos 35 euros

Luxemburgo

Este mês há um ‘index’, mas em março vamos receber menos 35 euros

Radio Latina 22.02.2023 Do nosso arquivo online
Luxemburgo

Este mês há um ‘index’, mas em março vamos receber menos 35 euros

E não, não tem nada a ver com com o crédito fiscal de energia. É outra coisa.

A anunciada parcela do ‘index’ de fevereiro está prestes a cair nas contas bancárias dos trabalhadores. Mas, em março, todos receberemos menos 35 euros.

Em causa está a contribuição anual para a Câmara dos Assalariados, que é exigida aos empregadores e que sai dos ordenados dos trabalhadores no mês de março. De acordo com documentos do Centro Comum da Segurança Social (CCSS), a contribuição subiu quatro euros no ano passado, passando de 31 para 35.

Este é o montante a pagar por todos os trabalhadores com um salário mensal bruto de 300 euros ou mais. Para os restantes, a contribuição é de 10 euros, ao passo que as pessoas em formação profissional pagam quatro, de acordo com um aviso da CCSS divulgado na semana passada e disponível no seu site.

Note-se que os trabalhadores que ao longo de todo o mês de março estejam, por exemplo, abrangidos por uma licença de maternidade ou parental (a tempo inteiro) ficam isentos desta contribuição.

Mais do que um empregador?

No seu site, a CCSS explica que, em caso de mais do que um empregador, a contribuição para a Câmara dos Assalariados deve ser paga por aquele onde são prestadas mais horas de trabalho. Se a duração do trabalho for a mesma, é tido em conta o fator antiguidade.

Câmara dos Assalariados é democraticamente eleita

A Câmara dos Assalariados é a maior câmara profissional do Luxemburgo. Defende os direitos de trabalhadores e reformados, sejam residentes ou não. Atualmente, representa mais de 580.000 pessoas. É composta por 60 membros divididos por nove categorias profissionais: siderurgia, outras indústrias, construção, serviços financeiros, outros serviços, administrações e empresas públicas, saúde e ação social, agentes ativos e reformados dos CFL e pensionistas.

Os seus membros são eleitos de cinco em cinco anos por todos os trabalhadores e reformados, residentes ou transfronteiriços, nas chamadas eleições sociais.

Artigo: Diana Alves | Foto: Marijan Murat/dpa