Crise na construção? “Não podemos generalizar”
Radio Latina 26.04.2023 Do nosso arquivo online
OGBL

Crise na construção? “Não podemos generalizar”

OGBL

Crise na construção? “Não podemos generalizar”

Radio Latina 26.04.2023 Do nosso arquivo online
OGBL

Crise na construção? “Não podemos generalizar”

A OGBL rejeita o discurso catastrofista. Reconhece que há empresas com mais dificuldades do que outras, mas frisa que o facto de muitas procurarem mão de obra significa que há trabalho.

Patrões traçam um cenário sombrio, sindicatos desdramatizam. Questionado pela Rádio Latina sobre a crise no setor da construção, Jean-Luc de Matteis, da OGBL, rejeitou a ideia de que o ramo está crise. Reconhece que tem havido uma quebra nas vendas imobiliárias, mas lembra que há muitas empresas com falta de mão de obra, e pede para que não se generalize

Segundo a Câmara dos Ofícios, 44% das empresas da construção só têm trabalho para os próximos três meses. Para algumas, a realidade pode ser essa, mas Jean-Luc de Matteis rejeita o discurso catastrofista, até porque muitas têm projetos para os próximos “sete, oito ou nove meses”.

Apesar de reconhecer o impacto da subida das taxas de juro e dos custos de produção na atividade das empresas do setor da construção, o sindicalista salienta os investimentos maciços que têm sido feitos nos últimos anos e os muitos projetos que o Governo tem ao nível da habitação a preço moderado. Além disso, lembra que o setor construção não se resume à construção de casas novas. Há mais.

Note-se que os representantes das empresas da construção têm alertado nos últimos tempos para uma crise iminente no setor. Segundo a Câmara dos Ofícios, o ramo poderá vir a enfrentar uma “crise sem precedentes” depois das férias coletivas de verão.

 Artigo: Diana Alves | Foto: Gerry Huberty


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