Construção. Há 660 empresas nas duas áreas em crise
Construção. Há 660 empresas nas duas áreas em crise
Os números diferem ligeiramente dos dados avançados esta semana à Rádio Latina pelo Instituto Nacional de Estatística (Statec), já que deverão ter em conta algumas das falências registadas no setor nos últimos tempos. Segundo estes dados, referentes a 2020, o segmento da ‘construção de edifícios residenciais e não residenciais’ tinha nesse ano 695 e o da ‘demolição e preparação de locais’ 91. Eram, no total, mais de 780 empresas.
Ao decretar oficialmente o estado de crise naqueles ramos, o Governo permite às empresas em causa um acesso facilitado ao regime de desemprego parcial, em que o Estado paga 80% dos salários dos trabalhadores. Em contrapartida, as empresas não podem avançar com despedimentos. Este é um mecanismo que visa, assim, salvaguardar os postos de emprego.
No Parlamento, perante os deputados, o ministro da Economia, Lex Delles, frisou que “é necessário preservar a mão de obra qualificada no domínio da construção”. O desemprego parcial surge aqui como um apoio para ajudar as empresas a fazerem isso mesmo.
As empresas dos dois ramos em causa vão poder beneficiar do desemprego parcial até julho. Para isso, têm de fazer o pedido.
Artigo: Diana Alves | Foto: Gerry Huberty
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