Comprar casa de 100 m2 demora 15,8 anos de salários no Luxemburgo e 11,4 anos em Portugal
Radio Latina 14 min. 28.07.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 28 JUL 2022

Comprar casa de 100 m2 demora 15,8 anos de salários no Luxemburgo e 11,4 anos em Portugal

Atualidade em síntese 28 JUL 2022

Comprar casa de 100 m2 demora 15,8 anos de salários no Luxemburgo e 11,4 anos em Portugal

Radio Latina 14 min. 28.07.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 28 JUL 2022

Comprar casa de 100 m2 demora 15,8 anos de salários no Luxemburgo e 11,4 anos em Portugal

O Luxemburgo é um dos países onde se demora mais tempo para pagar uma habitação de 100 m2.

O Luxemburgo é o quarto país da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), onde se demora mais tempo para pagar uma habitação de 100 m2.

De acordo com os cálculos apresentados no recente estudo “Tributação da habitação nos países da OCDE”, referente a 2020, para se comprar uma habitação de 100 m2 no Luxemburgo são precisos, em média, 15,8 anos de salários. Em 2000 o estudo que o mesmo tipo de imóvel era pago com seis anos de salários.

Já de acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (Statec), os preços da habitação têm continuado a aumentar no Luxemburgo. No segundo semestre de 2022, o aumento global dos preços foi de 8%, um valor mais baixo do que o aumento de 10,5% no primeiro trimestre deste ano.

Ainda de acordo com os dados de 2020, os países onde se demora mais tempo para pagar uma habitação similar são a Nova Zelândia (18,7 anos), Coreia do Sul (16,6 anos) e Irlanda (16,1 anos).

Portugal aparece a meio da tabela, com uma média de 11,4 anos de salários. Os países onde se espera menos tempo para pagar uma habitação de 100 m2 são os Estados Unidos, com 4,1 anos de salários, seguida da Lituânia (6,5 anos) e Finlândia (6,7 anos).

Em dez anos os preços das casas subiram 89% no Luxemburgo

Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Gabinete de Estatísticas Europeu (Eurostat), entre 2010 e 2020 os preços das casas no Grão-Ducado subiram 89%.

O país destaca-se no 'top 3' dos 27 Estados-membros da UE onde os preços das casas mais subiram na última década. O Luxemburgo só fica atrás da Estónia e Hungria, com aumentos de 108 e 91% respetivamente.

Em sentido contrário, houve países onde o preço das casas recuou nos últimos 10 anos, como são os casos da Itália, Espanha e Chipre.

Apesar disto, em 2020, os custos de habitação mais elevados eram na Irlanda, Dinamarca e Luxemburgo. Já os mais baixos encontravam-se na Bulgária e na Polónia.

Há menos empresas a abrir falência, mas será sol de pouca dura

Nos primeiros seis meses do ano, o Luxemburgo registou menos falências de empresas do que no mesmo período de 2021. A diminuição é de 21%, mas deverá ser sol de pouca dura.

Na primeira metade deste ano, 511 empresas fecharam definitivamente as portas. Em 2021, no mesmo período, foram 650, ou seja, mais 139 do que este ano, segundo dados comunicados pela empresa de gestão de crédito Creditreform.

No entanto, o organismo salienta que esta situação favorável não vai perdurar, até porque o Grão-Ducado não vai escapar ao desenvolvimento internacional, prevendo que no outono o número de falências registadas no país aumente consideravelmente. Até agora, o país beneficiou de medidas estatais e de vantagens estruturais para suportar a crise, mas, segundo a Creditreform, também no Luxemburgo, o número de falências deverá aumentar nos próximos meses.

Olhando novamente para os números da instituição, o setor dos serviços foi o que mais empresas perdeu: fecharam 356 sociedades, uma diminuição de cerca de 20% face ao primeiro semestre de 2021. Em segundo lugar surge o setor do comércio com 105 empresas a anunciar o encerramento, tratando-se aqui de uma queda de cerca de 21% em comparação com o ano anterior. O setor da construção viu 47 empresas a fecharem as suas portas. Uma diminuição considerável de 28% face aos primeiros seis meses de 2021.

Luxemburgo. Residentes fizeram cerca de dois milhões de viagens ao estrangeiro em 2021

Os residentes no Luxemburgo efetuaram no ano passado perto de dois milhões de viagens ao estrangeiro. Segundo o novo estudo "Turismo em números", divulgado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Statec), a esmagadora maioria são viagens de lazer.

Ao todo, perto de 1,8 milhões de viagens foram em lazer, incluindo viagens de férias e visitas aos familiares e amigos, enquanto 181 mil viagens eram referentes aos negócios.

Comparando com o ano de 2020, em plena pandemia, são mais 366 mil viagens, mas menos 618 mil viagens do que em 2019, antes da pandemia.

Segundo os números do Statec, 77% da população fez pelo menos uma viagem ao estrangeiro. Entre os destinos, metade das viagens foram efetuadas aos países vizinhos, França (24%), Alemanha (18%) e Bélgica (11%). Segue-se Portugal, com 9%.

Em média, cada residente passou 7,8 noites no estrangeiro, gastando perto de 124 euros por dia nas viagens de lazer.

Portugueses são uma parte insubstituível das tropas luxemburguesas”, diz François Bausch

“Há muitos portugueses ao serviço do exército luxemburguês e eles representam uma parte insubstituível das tropas”. São palavras do ministro da Defesa, François Bausch, que, por essa razão, convidou a sua homóloga portuguesa a visitar o grão-ducado.

O convite foi feito no âmbito de uma reunião, por videoconferência, com a ministra da Defesa de Portugal, Helena Carreiras. Bausch sublinhou que, devido ao número e importância de portugueses nas forças armadas luxemburguesas, uma visita de Helena Carreiras ao Luxemburgo seria particularmente bem-vinda.

A reunião virtual teve lugar na quarta-feira, tratando-se da primeira entre os dois governantes. Num comunicado enviado às redações no final do encontro, o Ministério da Defesa refere que a reunião serviu para reiterar a vontade de prosseguir a “boa cooperação bilateral”.

Em cima da mesa estiveram assuntos como a cooperação entre Luxemburgo, Portugal e Cabo Verde. Do lado do grão-ducado, Bausch confirmou que o país vai continuar a apoiar o arquipélago, nomeadamente através do financiamento do treino de oficiais da marinha.

Helena Carreiras, por seu turno, frisou as necessidades cabo-verdianas em matéria de capacidades de reconhecimento e vigilância marítima. Razão pela qual Cabo Verde deverá vir a beneficiar do satélite de observação LUXEOSys que o o Luxemburgo vai lançar em 2023. A ideia é que o país africano tenha acesso às imagens captadas pelo satélite. Imagens de alta resolução, capazes de fornecer informações importantes tanto às autoridades cabo-verdianas, como às portuguesas, segundo o ministério. E se a ministra portuguesa está convidada para vir ao Luxemburgo, também François Bausch recebeu um convite para uma reunião, em Lisboa, já no próximo outono, com a ministra portuguesa e o ministro cabo-verdiano da Defesa.

Uma dezena de agressões a guardas prisionais desde o início do ano

Desde o início do ano, houve uma dezena de agressões contra guardas prisionais, de acordo com a ministra da Justiça, Sam Tanson.

A pedido dos deputados Claude Lamberty e Max Hahn (DP), a ministra disponibilizou os dados das agressões registadas nos últimos cinco anos. 2021 foi o ano em que houve mais ocorrências: 13 agressões e duas tentativas. Um número elevado quando comparado com o de 2018, ano em que foram registadas cinco agressões e três tentativas.

Sobre greves e motins, o ano com mais ocorrências foi 2018, com cinco. Desde o início de 2022, não houve greves ou motins nas prisões luxemburguesas. Houve no entanto um incêndio, indica a ministra, sem revelar mais detalhes.

Na questão dirigida à ministra, os deputados pediam também mais esclarecimentos sobre o violento ataque contra seis guardas prisionais do centro penitenciário de Schrassig, no passado dia 29 de junho. O ataque foi tornado público, na altura, pela associação dos guardas prisionais, que não adiantou mais detalhes sobre o caso.

Agora, a ministra da Justiça revelou apenas alguns detalhes das circunstâncias em que aconteceu o ataque. Sabe-se que a agressão ocorreu depois de um recluso, menor de idade, ter recusado ser revistado pelos guardas. Perante a situação, os guardas decidiram revistar a sua cela e foi nesse momento que começaram a ser agredidos. “O detido teve acesso a um garfo de plástico e começou a agredir os guardas com pontapés e murros e a cuspir-lhes”, escreve Sam Tanson.

Associações de proteção dos animais lançam alerta

Várias associações de proteção dos animais não estão satisfeitas com a situação atual e lançam um alerta, nomeadamente devido a asilos para animais sobrelotados e à falta de estruturas no norte do país para acolher os animais.

Daí terem endereçado ao ministro da Agricultura, Claude Haagen, uma série de recomendações, que passam pela elaboração de um plano nacional para enfrentar os problemas encontrados no terreno.

As organizações salientam que o Luxemburgo tem desde 2018 uma das leis de proteção dos animais mais modernas na Europa, mas que é preciso transpor essa lei para o terreno.

Para além de um plano nacional, as associações pedem ainda a realização de uma campanha de sensibilização para informar melhor a população sobre os direitos dos animais.

Uma outra reivindicação é que as comunas, com o apoio do Estado, assumam as despesas para castrar os animais e também para colocar um “chip” caso ainda não o tenham. Despesas que, para já, são suportadas pelas associações.

Covid-19 continua em queda. Menos 26% de infeções no Luxemburgo

Na última semana, o número de pessoas infetadas com covid-19, no Luxemburgo, desceu 26%, passando de 4.830 para 3.577, segundo o mais recente boletim de retrospetiva semanal do Governo. 

Entre 18 e 24 de julho, o número de testes PCR realizados também diminuiu, de 13.200 para 10.500. 

Além da descida de infeções, a última semana também trouxe boas notícias no que toca aos casos graves de covid-19. Não houve registo de qualquer morte ou hospitalização nos cuidados intensivos, durante esse período.

Varíola dos macacos. Virologista luxemburguês diz que “não há razões para ter medo”

Continua a subir o número de casos de varíola dos macacos no Luxemburgo. Se a 22 de julho eram 14 casos, o número subiu entretanto para 19 casos registados. Uma informação avançada esta terça-feira pelo virologista Claude Muller, à rádio estatal 100,7.

No entanto, o perito sublinha que, mesmo se a Organização Mundial da Saúde declarou na semana passada o surto de Monkeypox como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, o nível mais alto de alerta, não há razões “para ter medo”.

Claude Muller acrescenta que casos graves de varíola dos macacos são muito raros. Ao contrário da covid-19, é transmitida através de contacto próximo e em geral cura-se sozinha após duas a três semanas.

Os sintomas da varíola dos macacos são erupções cutâneas, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores de costas, inflamação dos gânglios linfáticos, calafrios e cansaço.

A Comissão Europeia aprovou esta semana a extensão de uma vacina do grupo farmacêutico Bavarian Nordic, a Imvanex, contra a propagação do vírus Monkeypox. O Luxemburgo não recebeu, para já, nenhuma dose do fármaco. A pedido da rádio 100,7, o Ministério da Saúde frisou que no quadro de uma encomenda a nível europeu, o Grão-Ducado deverá receber 1.400 doses. No entanto, a primeira entrega ainda não foi confirmada.

Radares inteligentes na autoestrada A7 já estão instalados

Anunciados para o fim deste ano, os radares inteligentes já foram instalados esta quarta-feira, na autoestrada do norte, A7. Trata-se de três radares que vão operar nos túneis Stafelter, Grouft e Gousselerbierg.

Estes radares medem a velocidade dos automobilistas entre a entrada e a saída do túnel, sendo que a velocidade máxima está fixada até 90km/h.

Embora os radares tenham sido instalados esta quarta-feira, numa primeira fase irá ocorrer um período de teste, ou seja, os infratores serão fotografados, mas não haverá multas. Só depois da fase de teste estar concluída é que começa a fase repressiva.

Segundo o ministro da Mobilidade, François Bausch, o custo da instalação destes aparelhos é de cerca de 1,7 milhões de euros.

Os radares inteligentes incluem câmaras de infravermelhos e sistemas de deteção, que identificam a viatura através da matrícula e calculam a velocidade média a que o condutor circula, tanto ao entrar como ao sair do troço em questão.

Coreia do Norte diz estar pronta para qualquer conflito militar com os EUA

A Coreia do Norte avisou os EUA que está pronta para qualquer conflito militar e ameaçou a vizinha Coreia do Sul com a "aniquilação" face a qualquer tentativa de derrubar o regime norte-coreano.

Num discurso para assinalar o Dia da Vitória, que marca o fim da Guerra da Coreia, em 27 de julho de 1953, o líder norte-coreano, Kim Jong-un frisou que as forças armadas do país estão totalmente preparadas para responder a qualquer crise.

Kim Jong-un acusou os Estados Unidos de aplicarem um "duplo padrão", qualificando as atividades de Washington de "provocadoras e ameaçadoras" ao conduzir "exercícios [militares] conjuntos de grande escala que ameaçam seriamente a segurança" da Coreia do Norte.

Descoberto o maior diamante dos últimos 300 anos

A empresa mineira Lucapa Diamond Company anunciou ter encontrado um diamante rosa puro numa mina em Angola, que acredita ser o maior descoberto nos últimos 300 anos, recebendo o nome de 'Rosa do Lulo'.

De acordo com o comunicado da Lucapa, Endiama e Rosas & Pétalas, parceiras na Sociedade Mineira Do Lulo, citado pela agência Lusa, o diamante de 170 quilates é um dos dois maiores diamantes já descobertos em Angola.

A pedra será vendida em leilões internacionais. Embora a "Rosa do Lulo" ainda precise de ser cortada e polida para atingir o seu valor total - um processo em que uma pedra pode perder 50% do seu peso, diamantes cor-de-rosa semelhantes atingiram preços elevadíssimos no passado.

Em 2017, o diamante "Pink Star", de 59,6 quilates foi leiloado em Hong Kong por cerca de 70 milhões de euros, e continua a ser, até agora, o diamante mais caro da história.

FLF proíbe adeptos de assistirem a provas durante dez anos

Um grupo de adeptos que invadiu o Stade de Luxembourg, numa partida de futebol entre o Luxemburgo e a Turquia, a 11 de junho, vai ficar proibido de assistir, ao vivo, aos jogos organizados pela federação de futebol durante 10 anos.

Esta quarta-feira, a Cidade de Luxemburgo anunciou, em comunicado, que serão acionadas sanções severas contra os espectadores que entraram em campo sem autorização durante o jogo e após o apito final.

O Comité Disciplinar da UEFA impôs uma multa de 5.000 euros à FLF, enquanto o organismo homólogo turco foi multado em 15.500 euros, devido arremesso de objetos por parte dos de seus adeptos, e em 5.500 euros por uso de artigos pirotécnicos.

Europeu feminino: Alemanha na final após vencer a França

A Alemanha, recordista de títulos, apurou-se ontem para a final do Campeonato da Europa de futebol feminino após bater a França, por 2-1, com um ‘bis’ de Alexandra Popp.

Em Milton Keynes, em Inglaterra, Popp, avançada e ‘capitã’ germânica, marcou aos 40 e 76 minutos, enquanto a França ainda chegou a refazer o empate através de um autogolo da guarda-redes Frohms, aos 44.

 A Alemanha, oito vezes campeã europeia, garantiu um lugar na final de domingo, no Estádio Wembley, em Londres, onde vai defrontar a anfitriã Inglaterra, que na terça-feira, no primeiro duelo das meias-finais, goleou a Suécia, por 4-0.

Redação Latina | Lusa | Foto Anouk Antony