2022. Mais de 170 medicamentos em rutura de stock nas farmácias luxemburguesas
Radio Latina 12 min. 16.11.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 16 NOV 2022

2022. Mais de 170 medicamentos em rutura de stock nas farmácias luxemburguesas

Atualidade em síntese 16 NOV 2022

2022. Mais de 170 medicamentos em rutura de stock nas farmácias luxemburguesas

Radio Latina 12 min. 16.11.2022 Do nosso arquivo online
Atualidade em síntese 16 NOV 2022

2022. Mais de 170 medicamentos em rutura de stock nas farmácias luxemburguesas

Entre abril e setembro deste ano, as farmácias do país tiveram uma curta rutura de stock de 173 medicamentos e na segunda metade do mês de outubro houve falta de 13 medicamentos nas farmácias.

A ministra da Saúde, Paulette Lenert, garante estar a par da situação, afirmando que “em princípio, há sempre uma alternativa ao medicamento em falta”.

No mês de julho, por exemplo, o Luxemburgo enfrentou uma escassez de paracetamol. Uma procura elevada, gerada pelo aumento de casos de covid-19, fez com que houvesse rutura de stock. Na altura, a vice-presidente do sindicato dos farmacêuticos, Danielle Becker-Bauer, defendeu que as carências em matéria de abastecimento de medicamentos mostram os problemas de dependência do Grão-Ducado de países terceiros, neste caso da Bélgica, na área da saúde.

LCGB pede rápida reação do Governo sobre falta de medicamentos

A central sindical LCGB qualifica a falta de medicamentos no Luxemburgo como uma "situação escandalosa". Por isso, solicitou uma reunião de urgência com o ministro da Saúde e o ministro da Segurança Social para pedir uma rápida reação do Governo.

A LCGB considera que os atrasos consideráveis na comercialização de medicamentos, sobretudo para o tratamento de doentes com cancro, esclerose múltipla ou doenças raras, põem em causa o sistema de saúde e obrigam os doentes a procurar tratamento no estrangeiro. Nesse sentido, os responsáveis sindicais pedem aos ministros competentes que esclareçam e resolvam este problema "com toda a transparência e maior brevidade possível".

Para a LCGB, "é totalmente inaceitável que problemas administrativos, neste caso a digitalização na Bélgica, provoquem atrasos de processamento no Luxemburgo, ao passo que os medicamentos em questão são facilmente acessíveis fora do território luxemburguês".


Orçamento de Estado prevê 343 milhões de euros para a saúde

As discussões à volta do pagamento dos médicos nas permanências hospitalares passam a ter um impacto no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023). São concretamente 25 milhões de euros. Um montante que poderá, no entanto, ser revisto em alta. Uma afirmação da ministra da Saúde, Paulette Lenert, em comissão parlamentar.

A ministra salienta que essa verba é retirada do orçamento disponibilizado ao setor da saúde e não no da Caixa Nacional da Saúde (CNS).

Outra parte do envelope do OE2023 vai ser dedicada à luta contra a criminalidade ligada aos estupefacientes. Cerca de 30 postos de trabalho deverão ser criados para o ano, prevendo-se um montante de 34 milhões de euros em 2023. Um montante que deverá ascender a 51 milhões de euros em 2026.

Relativamente às doenças contagiosas, as despesas estão em queda. Enquanto que no orçamento de 2021 ainda se previa 100,6 milhões de euros, sobretudo para enfrentar a luta contra a pandemia da covid-19, para o ano só estão previstos 13 milhões de euros.

No total, o Orçamento do Estado prevê um montante de 343 milhões de euros para o setor da saúde.


Luxemburgo. Crianças com bronquiolite esgotam camas hospitalares

O Luxemburgo está a ser afetado por uma epidemia de bronquiolite nas crianças que estão a encher urgências e a gerar muitos internamentos nos hospitais pediátricos Kannerklinik e dos Hospitais Robert Schuman (HRS).

Na clínica pediátrica da Kannerklinik, do Centro Hospitalar do Luxemburgo (CHL), "todas as camas estão atualmente ocupadas, e isto diz respeito ao serviço pediátrico especializado nacional, bem como os cuidados intensivos", declarou a ministra da Saúde, Paulette Lenert, numa resposta parlamentar.

"A situação é a mesma no Hospital Robert Schuman para as 12 camas do serviço pediátrico", adiantou a governante realçando que só nesta segunda-feira"foram hospitalizadas cinco crianças" devido a bronquiolite, neste estabelecimento. Devido à situação preocupante, Paulette Lenert anunciou que a Kannerklinik criou uma "célula de crise" para dar resposta "à evolução do forte aumento dos casos de bronquiolite".


Novo enquadramento para acolher alunos recém-chegados

Cerca de 4.000 alunos recém-chegados ao Luxemburgo têm de ser integrados anualmente no sistema de ensino do país. Metade no ensino fundamental e a outra metade no secundário.

A fim de os enquadrar de uma forma mais diversificada, o Governo está a elaborar um novo quadro legal. O projeto de lei, que foi apresentado em comissão parlamentar, prevê nomeadamente, a introdução de aulas de acolhimento no ensino secundário e a criação de turmas de integração no ensino fundamental (já existem no ensino secundário). No entanto, os alunos que passam a frequentar as turmas de acolhimento deverão ter aulas, o mais possível, numa turma dita “normal”, a fim de facilitar a transição. Um ponto saudado pelos deputados uma vez que favorece a integração destes alunos.

Será ainda criado um novo serviço de integração e acompanhamento escolar (SIA) e um novo processo de enquadramento, que terá como objetivo um possível acompanhamento dos alunos e dos pais, durante pelo menos os dois primeiros anos a partir da sua chegada ao Luxemburgo.


 Luxemburgo recebeu 290 pedidos de asilo em outubro

O Luxemburgo recebeu 290 pedidos de proteção internacional no passado mês de outubro. Menos sete em comparação com o mês anterior. Mesmo assim, outubro é o segundo mês do ano com mais registo de pedidos.

Do total, 150 pedidos foram feitos por pessoas da Síria, 43 da Eritreia e 24 do Afeganistão. Ainda de acordo com os números disponibilizados pela Direção de Imigração, em outubro foram atribuídos 48 estatutos de refugiado, 26 estatutos de proteção subsidiária e 12 transferências do Grão-Ducado para outros países, uma vez que o pedido inicial foi feito noutro país, ao abrigo do tratado de Dublin.

Note-se que os requerentes de asilo oriundos da Ucrânia estão em estatísticas à parte, uma vez que solicitam uma proteção temporária. Até agora o Luxemburgo recebeu 4.774 pedidos de proteção por parte de ucranianos, sendo que 149 foram no mês de outubro.


Polónia. Jean Asselborn espera que tenha sido um acidente

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn, espera que o que aconteceu esta terça-feira na Polónia tenha sido um acidente, uma vez que “um ataque russo, voluntário, a um país da NATO teria consequências graves”.

Asselborn partilhou a sua posição aos microfones da RTL, na manhã desta quarta-feira, reagindo assim à queda de um míssil alegadamente de frabrico russo na Polónia que acabou por matar duas pessoas.

O chefe da diplomacia luxemburguesa diz que ao que tudo indica um “míssil foi disparado pelas forças ucranianas contra um míssil russo. Mas que essa interceção de míssil só aconteceu porque a Ucrânia foi atacada pela Rússia”. Note-se, contudo, que o caso está a ser investigado e que não há conclusão oficialmente conhecida até ao momento.


"Incidente infeliz". Míssil que atingiu Polónia era ucraniano

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá dito aos líderes aliados que estão reunidos em Bali, Indonésia, que o míssil que matou duas pessoas na Polónia era um míssil de defesa aérea ucraniano.

Anteriormente, Biden tinha já tinha avançado publicamente que era pouco provável que o míssil tivesse sido disparado da Rússia. 

A ministra da Defesa da Bélgica, Ludivine Dedonder, confirmou também no Twitter que as "informações atuais" apontam para que a explosão na vila polaca se deva "ao resultado da defesa aérea ucraniana" - excluindo, portanto, a teoria de um ataque russo. 

O presidente polaco, Andrzej Duda, confirmou esta posição devido à inexistência de "sinais de ataque intencional contra" o território. Citado pela Reuters, o chefe de Estado esclarece que o míssil era, de facto, de fabrico russo, mas que o lançamento não terá tido origem no país. "Foi, provavelmente, um incidente infeliz", garantiu. 


Exército luxemburguês preparado para dar apoio à Ucrânia

O Exército luxemburguês está consciente de que a guerra na Ucrânia “não vai acabar amanhã”. Daí os militares do Luxemburgo estarem preparados para ajudar militarmente a Ucrânia, caso seja necessário.

Palavras proferidas, esta quarta-feira, pelo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, Steve Thull, à rádio estatal 100,7.

Este responsável informou ainda que o Exército luxemburguês deverá participar na formação de soldados ucranianos. Essa formação será realizada em colaboração com outros países da União Europeia (UE).

Steve Thull não quis dar mais informações, remetendo a apresentação de mais pormenores para a próxima semana.


Ucrânia: ONU diz que é "absolutamente essencial" evitar escalada da guerra

O secretário-geral da ONU defende ser "absolutamente essencial" evitar a escalada da guerra na Ucrânia, mostrando-se "profundamente preocupado" com a queda de um míssil de fabrico russo na Polónia.

Numa breve declaração transmitida ontem à noite pelo porta-voz da ONU, António Guterres apelou a uma "investigação exaustiva" da queda do míssil que matou duas pessoas na Polónia.


Polónia sobe nível de alerta de algumas unidades militares

Um míssil, supostamente, de fabrico russo caiu ontem na Polónia, matando duas pessoas. O Governo polaco diz que está a investigar a explosão perto da fronteira com a Ucrânia, sem atribuir a responsabilidade a mísseis russos”.

O responsável pelo Conselho de Segurança Nacional, adiantou, por sua vez, que o primeiro-ministro polaco, manteve uma conversa sobre esta questão com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, para analisar "as condições de utilização do artigo 4.º” da Aliança Atlântica. Este artigo da NATO refere que os membros “se consultarão quando, na opinião de qualquer um destes, a integridade territorial, a independência política ou a segurança de qualquer uma das partes estiver ameaçada".

Em reação, o Ministério da Defesa da Rússia disse que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são “uma provocação deliberada para escalar a situação”, negando a responsabilidade pelo ataque.


Trump anuncia recandidatura à Presidência dos EUA

O ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou na última noite a sua terceira recandidatura à Casa Branca e prometeu "trazer a América de volta". Trump entrou numa luxuosa sala repleta de apoiantes ao lado da mulher, Melania Trump, tendo sido apresentado como o "próximo presidente dos Estados Unidos da América".

O magnata recordou o primeiro mandato de forma idílica, descrevendo esse período como um país em paz, próspero e respeitado no cenário internacional, e exagerando na descrição das suas conquistas enquanto Presidente. Ao mesmo tempo que prometia "unidade", Trump indicou que derrotará "os democratas radicais de esquerda que estão a tentar destruir o país por dentro".

O anúncio de Trump acontece num momento em que crescem sinais de relutância dentro do Partido Republicano em ver Trump regressar a uma corrida presidencial, já que muitos candidatos que apoiou nas eleições intercalares saíram derrotados nas disputas com os democratas.


Coprodução luxemburguesa "Plus que jamais" premiada no Canadá

A longa-metragem "Plus que jamais", da realizadora Emily Atef e co-produzida pela luxemburguesa Samsa Film, ganhou o prémio de melhor filme da TV5 Canadá-Quebec, na secção  "Visages de la Francophonie".

O galardão foi atribuído durante a 28a edição do Festival de Cinema Francófono "Cinemania", que decorreu de 2 a 13 de novembro em Montreal.

O primeiro-ministro, Xavier Bettel, que participou no festival no início de novembro, deu os parabéns ao cinema luxemburguês e à equipa do filme premiado.

"Plus que jamais", que conta com a atriz luxemburguesa Vicky Krieps, retrata a história de uma jovem, bem casada, com poucos meses de vida e que decide viajar sozinha pela Europa até Noruega para viver a aventura de sua vida.

O filme foi selecionado este ano para o Festival de Cinema de Cannes, na secção "Un certain regard".


Portugal é a seleção que chega ao Mundial do Catar com maior sobrecarga de jogos

A seleção de Portugal, seguida por Brasil e México, é a que chega com maior sobrecarga de jogos ao Mundial de futebol do Catar, a ter início no próximo domingo.

O estudo divulgado pela FIFPro, que compara o calendário dos jogadores com o dos campeonatos do mundo anteriores, fala da “sobrecarga extrema que alguns jogadores enfrentam, principalmente aqueles que jogam em clubes da Europa e América”.

Com base na combinação do número de minutos jogados desde o início da temporada de 2021/22 pelos selecionados de cada lista, Portugal é a seleção com maior sobrecarga de trabalho das 32 participantes na prova, seguido por Brasil e México.


Portugal realiza último treino antes da Nigéria

A seleção portuguesa de futebol realiza hoje o último treino antes do jogo com a Nigéria, o único de preparação para o Campeonato do Mundo. O jogo de preparação entre Portugal e a Nigéria, de José Peseiro, está agendado para esta quinta-feira, às 19:45, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

Na sexta-feira, a comitiva lusa partirá para o Catar, tendo estreia marcada no grupo H do Mundial2022 para 24 de novembro, diante do Gana, antes de defrontar o Uruguai, em 28, e a Coreia do Sul, de Paulo Bento, em 02 de dezembro.

A 22.ª edição do Campeonato do Mundo arranca no domingo, com o duelo entre o anfitrião Catar e o Equador, para o grupo A, e termina em 18 de dezembro.


Preço da gasolina desce esta quinta-feira

A gasolina vai descer a partir da meia-noite.

O litro de gasolina sem chumbo 95 vai descer 4,9 cêntimos, para os 1,591 euros. Já a gasolina 98 terá um decréscimo também de 5,4 cêntimos, para 1,819 euros por litro.

Redação Latina |  LUSA |Foto: Guy Jallay


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