
Um total de 185 queixas por assédio moral no local de trabalho. Este é o balanço feito pelo ministro do Trabalho, Georges Mischo, um pouco mais de um ano e meio após a entrada em vigor da nova lei contra o assédio moral no trabalho.
Numa resposta parlamentar, o ministro informa que desde 9 de abril de 2023, a Inspeção do Trabalho e das Minas (ITM) recebeu 185 queixas formais por assédio, sendo que 96 foram apresentadas por mulheres, 74 por homens e 15 foram registadas de forma anónima.
Os trabalhadores entre os 40 e 49 anos foram os que mais denunciaram este tipo de casos, com 54 queixas registadas, seguido das pessoas que têm entre 50 e 59 anos, com 43 denúncias.
Olhando para os setores de atividade, os casos ocorreram sobretudo na área da saúde, com 25 queixas, no comércio com 23 e no setor científico com 22 queixas.
A maioria das queixas apontou o superior hierárquico como autor do assédio moral (148 queixas). Outras 22 denúncias referiam-se a colegas de trabalho e onze pessoas acusaram tanto o superior hierárquico como os colegas.
Na resposta fica-se ainda a saber que das 185 queixas apresentadas, 148 foram investigadas pela ITM, sendo que 78 foram encerradas sem que se confirmar se houve, ou não, assédio. Segundo Georges Mischo, muitas das denúncias não eram suficientemente detalhadas ou não preenchiam os critérios para serem consideradas como assédio moral.
Em 37 casos não foi possível iniciar uma investigação por falta de informação ou a falta de resposta por parte das vítimas. Só em dez casos a ITM conseguiu confirmar situações de assédio moral. Destes, seis patrões tomaram medidas internas para resolver o problema e em dois casos foi possível chegar a um acordo amigável. Num dos casos, a ITM decidiu encaminhar a queixa para o Ministério Público. Atualmente há 64 queixas sob investigação.
Luxemburgo tem dos melhores indicadores de saúde da UE
Luxemburgo é um dos países com melhores indicadores de saúde da União Europeia. É o que revela o estudo “Saúde num piscar de olhos 2024”, apresentado na segunda-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Este relatório, publicado a cada dois anos, apresenta as informações mais recentes sobre a saúde geral dos cidadãos e os sistemas de saúde nos países europeus.
Segundo o Ministério da Saúde, o relatório mostra que o Luxemburgo surge em grande destaque, em relação à média europeia em quase todos os indicadores.
Em 2023, a esperança de média vida no Luxemburgo era de 83,4 anos, superior à média europeia de 81,5 anos, colocando o Grão-Ducado em quarto lugar, a par da Suécia.
Com 860 óbitos por 100 mil habitantes, a mortalidade no Luxemburgo é 20% inferior à média europeia (1.073 óbitos por 100 000 habitantes), sendo a mortalidade por doenças do aparelho circulatório e pelo cancro uma das mais baixas da Europa.
Em termos de fatores de risco para a saúde, os adultos luxemburgueses têm um desempenho ligeiramente melhor à média europeia no que diz respeito à atividade física, ao excesso de peso e à obesidade. No entanto, comem menos fruta, bebem mais álcool e aumentaram o consumo de tabaco entre 2012 e 2020.
Quanto às despesas de saúde por habitante, o Luxemburgo tem dos valores mais altos. A média do país era de 4.316 euros per capita em 2022, superior aos 3.533 euros per capita dos países europeus.
CNS presta aconselhamento por videochamada
É mais um serviço eletrónico prestado pela Caixa Nacional de Saúde (CNS). A instituição começou este mês a prestar aconselhamento aos utentes por videochamada. Para isso, é necessário fazer marcação, algo que pode ser feito través do MyGuichet.
O atendimento por videochamada serve, por exemplo, para obter informações sobre os vários procedimentos existentes, tais como a baixa médica ou a licença de maternidade, ou esclarecer dúvidas em relação a cartas enviadas pela CNS ou outras questões. A Caixa Nacional de Saúde sublinha, no entanto, que este é apenas um serviço de aconselhamento, acrescentando que os pedidos de reembolso das consultas e tratamentos médicos não podem ser tratados por videochamada.
O atendimento por videochamada está disponível entre as 8h30 e as 11h30 e entre as 13h e as 16h, sendo que cada sessão dura, em média, 20 minutos.
Estas sessões com um funcionário da CNS podem ser feitas através do computador, tablet ou um simples telemóvel, desde que possua câmara e microfone.
Vítimas de violência doméstica no Luxemburgo vão contar o que viveram
Vítimas de violência doméstica vão contar as suas histórias perante o público que vai assistir a uma mesa-redonda sobre o assunto, organizada pela Câmara dos Assalariados no próximo dia 2 de dezembro, pelas 18h30.
Outro dos objetivos da sessão, organizada em colaboração com o Ministério da Igualdade de Géneros e da Diversidade, é expor como funcionam os abrigos para mulheres vítimas de violência, os chamados ‘foyers pour femmes en détresse’. Além disso será abordada a problemática no país, a lei em vigor e as medidas em prática.
Entre os presentes vão estar, por exemplo, Ana Pinto, presidente da associação Voix des Survivant(e)s, Andrée Birnbaum, diretora da associação Femmes en Détresse, e Eric Lahmène, realizador do filme “Hors d’Haleine”, um filme inspirado em testemunhos de vítimas de violência doméstica no Luxemburgo.
A sessão realiza-se em luxemburguês, com tradução para francês.
Polícia procura homem que assaltou ourivesaria com gás pimenta em Esch
As autoridades procuram um suspeito de assalto à mão armada a uma joalharia na rue Dicks em Esch-sur-Alzette, na manhã de ontem. O autor do crime usou gás pimenta e roubou várias peças, sobretudo anéis de ouro e de prata. Fugiu a pé em direção à “Place de la Résistance”.
A polícia diz que o homem tem entre 25 e 35 anos e cerca de 1,80 metros de altura. Usava tranças até aos ombros, óculos de aros pretos e falava português.
Tinha um boné e um casaco pretos, calças de corrida Puma cinzentas claras e sapatos pretos e brancos. Trazia consigo um saco de pano de cor clara com a personagem “Mickey” impressa.
Qualquer informação sobre o caso deve ser transmitida à polícia através do número 113.
EUA vão fornecer minas antipessoais à Ucrânia – dirigente governamental
Corrida contra o tempo. Joe Biden quer fazer o máximo que puder para ajudar a Ucrânia enquanto ainda é presidente dos Estados Unidos. Razão pela qual o país vai fornecer à Ucrânia minas antipessoais, para reforçar a defesa do país contra a invasão lançada pela Rússia.
Washington vai enviar para Kiev “minas antipessoais não persistentes”, equipadas com um dispositivo de autodestruição ou auto-desativação, de acordo com fonte governamental citada pela agência de notícias France–Presse.
A decisão surgiu horas após fontes do Pentágono terem dito que os Estados Unidos vão enviar para a Ucrânia 260 milhões de euros em novas armas.
Trump escolhe mais uma estrela de TV para gerir programas federais de saúde
O futuro Presidente dos EUA, Donald Trump, foi buscar um polémico médico para administrar as agências que gerem os mais importantes programas federais de saúde.
Com 64 anos, Oz é um cirurgião cardiotorácico, formado em Harvard, que se tornou uma figura nacional ao aparecer regularmente no programa televisivo de Oprah Winfrey, antes de lançar o seu próprio ‘talk show’, “The Dr. Oz Show”, em 2009, que se tornou popular e ganhou vários prémios.
Apesar de sua fama, Oz enfrentou várias controvérsias ao longo da carreira, principalmente pela promoção de tratamentos alternativos.
Durante a pandemia de covid-19, Oz foi criticado por defender o uso da hidroxicloroquina como tratamento, apesar da ausência de comprovação científica, mas também recebeu aplausos de vários dirigentes conservadores.
Nadal despede-se do ténis após Espanha ser eliminada nos 'quartos' da Taça Davis
A carreira de Rafael Nadal, um dos melhores tenistas de sempre, chegou ontem ao fim, após Carlos Alcaraz e Marcel Granollers terem perdido em pares, uma derrota que consumou a eliminação da Espanha da Taça Davis.
Aos 38 anos, o maiorquino despede-se do ténis com 92 títulos, 63 dos quais em terra batida, superfície da qual é o incontestável ‘rei’, e 209 semanas como número um mundial.
Redação Latina | Lusa | Foto: Shutterstock