Se ainda não visitou ou tenciona revisitar as exposições sobre o 25 de Abril, patentes ao público no Museu Nacional de Arqueologia, da História e da Arte (MNAHA), saiba que tem mais alguns dias para o fazer.
A exposição “A revolução de 1974. Das ruas de Lisboa para o Luxemburgo” e a exposição sobre os 50 anos de carreira de Alfredo Cunha, o fotógrafo do 25 de Abril, foram as mostras que mais sucesso tiveram ao longo do ano passado, no MNAHA, segundo Sónia da Silva, diretora de comunicação da instituição. Razão pela qual a instituição decidiu prolongá-las por mais uma semana, até ao próximo dia 12 de janeiro.
A exposição sobre o 25 de Abril abriu ao público exatamente no dia em que se assinalavam os 50 anos Revolução dos Cravos, algo que, segundo a responsável, foi “muito bem recebido pelo público”. Trata-se de um vasto trabalho, composto por inúmeros documentos, imagens, testemunhos, ateliês e conferências dentro e fora das paredes do museu. Mais de 700 pessoas estiveram presentes na inauguração da exposição, no dia 25 de abril de 2024, o que, por si só, é prova de um balanço mais do que positivo. Embora os números definitivos não sejam ainda conhecidos, a responsável adianta que as exposições sobre o 25 de Abril foram as mais visitadas no MNAHA ao longo de 2024.
Outro momento alto do trabalho foi o fim de semana do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em que o museu organizou uma iniciativa especial, atraindo também inúmeros visitantes.
Público português, mas não só
Sónia da Silva sublinha que o público que tem visitado as exposições não se limita a portugueses ou lusodescendentes, algo que se explica pelo facto de o trabalho olhar para a Revolução dos Cravos numa perspetiva luxemburguesa, destacando a relação entre os dois países.
Alfredo Cunha volta ao Grão-Ducado
O museu anunciou também que Alfredo Cunha, que esteve no Grão-Ducado em julho para a abertura da exposição sobre a sua carreira, regressa ao país para o encerramento da exibição, e fará duas visitas guiadas à sua mostra, nos dias 11 e 12 de janeiro. Nesses dias, a entrada nas exposições e as visitas guiadas serão gratuitas.
Artigo: Diana Alves | Foto: Marc Wilwert